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Não sei, apenas escrevi _______________ Você narrando
- Vida, entenda de uma vez. Eu não vou ir na sua casa. Eu entendo que é aniversário da tia, mas não dá.- Falo olhando para o notebook a minha frente.
- Mas ela quer te ver.- Fala fazendo biquinho.
- Que horas?- Pergunto suspirando.
É o seguinte. Eu e Gabriel namoramos há 5 meses, e dois meses atrás eu fui conhecer a família dele. O que foi totalmente um desastre, a única pessoa que me recepcionou bem, foi a mãe dele.
Aquela mulher é um anjo.
E amanhã, é aniversário dela e ela quer que eu compareça, mas o fato das primas do Gabriel ter me trancado no banheiro me dá medo.
- Meio-dia começa. Mas eu te busco as onze.- Assinto suspirando, e pego meu celular, sorrindo em seguida ao ver a mensagem da minha sogra.
"Quero vc aqui amanhã, hein. Sem falta! Prometo ficar o tempo todo com vc.❤"
- Olha.- Viro o celular pro notebook mostrando para meu namorado, que sorri.
- Ela gosta de você.- Ele fala.
- Eu também. Mais do que gosto de você.- Ele me olha indignado. Me fazendo rir.- Brincadeira.
- Te busco amanhã. Vai dormir pra você acordar cedo. Beijo.- Nos despedimos e deligamos a chamada.
Seja o que Deus quiser amanhã.
[...]
- Oi, minha linda.- Minha sogra corre até mim, me abraçando assim que eu entro em sua casa.
- Oi, tia. Feliz aniversário.- Sorrio a abraçando de volta.- Comprei um presente pra você, mas o seu filho não deixou eu pegar. Menino apressado- Deduro.
- Mentira, mãe.- O olho com deboche.- Tá, talvez nem seja mentira.
- Vem, preciso te contar umas fofocas da família.- Me puxa para a sala da casa, e começa a me contar as fofocas.
Logo Gabriel chega, e senta no meu colo.
Começamos a falar da briga que teve na minha rua.
- Não, o pior que foi por causa de homem.- Falo.- Eu não entendi nada, só sei que o carinha lá, pegava uma falando que só tinha ela, e pra outra falava a mesma coisa. Aí, uma delas descobriu e elas começaram a brigar, e o cara rindo.
- Esses homens não prestam.- Minha sogra fala.
- Pois, é. - Concordo, ganhando um olhar indignado de meu namorado.- O quê?
- Eu sou homem, e presto. E você concordando com a minha mãe.
- Mas é a verdade.- Faço bico, que logo é desmanchado pelo selinho que ele me deu.
- Mentira.
[...]
O resto da família logo chegaram, me deixando nervosa.
- Relaxa.- Meu namorado, que agora está sentado ao meu lado, sussurra em meu ouvido.
Minha sogra tinha ido a cozinha terminar de fazer fazer alguma coisa.
Como o esperado, as primas do Gabriel me ignoraram, mas as tias, tios e primos me trataram super bem.
- Quero ir no banheiro, mas tô com medo.- Falo baixo com meu namorado, que ri, e me puxa para o seu quarto, que tem banheiro.
- Vai lá, vou ficar aqui na cama.- Fala.
Vou no banheiro rapidinho.
Quando saio, sento na cama com meu namorado deitando a cabeça em seu ombro.
- Acabou?- Pergunta e eu assinto positivamente.- O que foi?
- Você não me beijou hoje.- Falo.- Só me deu selinhos.- Faço biquinho.
- Dramática.- Fala, e puxa meus cabelos da nuca me beijando.
Peço passagem para língua pra ele, que cede me deitando na cama e subindo em cima de mim. Sua mão direita vai para o meu pescoço, me "enforcando" e a esquerda ele se apoia. Levo minhas mãos para de baixo de sua camisa, arranhando suas costas, e seu abdômen.
Paro o beijo com três selinhos, e ele me olha confuso.
- Você tá ficando duro.- Confesso.- E não tô a fim de pagar um agora.
Ele não se aguenta e gargalha.
- Ridícula.- Fala rindo, e me dá mais um selinho saindo de cima de mim.- Você vai dormir aqui, e não tô nem aí. Você falou que não quer pagar um agora, mas não disse nada de não pagar mais tarde.- Acerta um tapa em minha bunda.
- Ridículo.- O imito com cara de dor.- Esses tapa dói, mano.
