Minha. 
Aquela mulher era minha e seria minha pelo resto da vida, mesmo que eu tivesse que destruir a porra da máfia por sua causa. 

Sua boca quente envolveu minha ponta e ela usou a língua numa carícia suave. Ela nunca tinha estado de joelhos e somente aquilo já parecia o suficiente para me fazer gozar. Segurei seus cabelos lisos em minha destra, girando os fios até enrola-los em meu pulso quando ela deslizou meu pau em sua boca, me engolindo por inteiro. 

Minha.
Absolutamente minha. 
Ninguém jamais a teria assim. Jamais. 

Empurrei meus quadris em direção a ela, tomando mais de sua boca. Seus olhos azuis permaneceram fixos nos meus e eu não fechei os meus por nenhum segundo. Vê-la daquela forma atiçou todos os sentimentos dentro de mim, amor e posse numa espiral descontrolada. Eu morreria por ela. Viveria por ela. Faria qualquer coisa por ela. 

Minha. 
Totalmente minha. 

Segurei Jhenifer com mais força quando aumentei as investidas em sua boca. Por anos eu a fantasiei daquela forma, de joelhos em minha frente, chupando a porra do meu pau; e agora era uma realidade. O rosto dela ficou ainda mais vermelho conforme eu fodia sua boca, tão ansioso por um orgasmo que sequer tinha espaço em minha mente para pensar em outra coisa. 

Quando gozei com espasmos involuntários que sacudiram meu corpo, Jhenifer lambeu os lábios manchados por esperma e aquela fodida cena foi mais excitante que o oral em si. 

JHENIFER


— Muito duro? — Ele sempre perguntava isso quando perdia o controle por alguns segundos; o que ele não sabia, era que tudo que eu fazia era para que ele perdesse o controle, para que ele se entregasse ao ponto de parar de pensar. 

— Eu gosto quando você é duro. 

Um sorriso surgiu no rosto de Lorenzo, sua expressão sendo tomada por uma malícia quase maldosa. A intensidade de seus olhos sobre mim me assustou tanto quanto me deleitou. Um segundo depois ele me pegou no colo e eu passei minhas pernas ao redor de sua cintura no automático. Seu beijo foi duro, ardente, queimou cada célula do meu corpo. Mal notei quando caímos na cama, meu corpo sendo comprimido por seu corpo e o colchão sob mim. Lorenzo desceu a boca sobre minha pele, suas mãos rasgaram a camisola fina e uma voz no fundo da minha mente ficou irritada, mas por fim, quando ele mordiscou meu mamilo, descendo sua mão até a enfiar em minha calcinha, deixei qualquer pensamento coerente de lado. 

Tudo que importava era sua boca e mão que faziam mágica em meu corpo, sua língua que circulava meu mamilo antes de morde-lo com suavidade, seus dedos que me tocavam onde eu mais o desejava. Eu gemi alto pela primeira vez em todos nossos encontros e isso fez Lorenzo morder meu peito com mais afinco. A pitada de dor me levou a um orgasmo. E dessa vez, quando gozei, gritei a porra do seu nome.

— Você gemendo é a porra da perfeição. — Ele murmurou contra minha barriga, escorregando os lábios até minha virilha. Gemi outra vez; observando sem pudor quando ele deslizou minha calcinha para baixo até que a retirou quando ergui os quadris. 

E então sua boca estava na minha boceta e eu não conseguia mais pensar em nada. Aquilo sim era a perfeição. Lorenzo sugou meu clitóris e deslizou um dedo para dentro de mim; relaxei sob seus lábios experientes e deixei que ele me conduzisse para outro orgasmo; este, mais forte que o anterior. 

— Não quero parar essa noite. — Verbalizei os pensamentos que tanto quis dizer nas últimas semanas. 

Lorenzo me encarou, fogo em seus olhos de gelo. Naquele infimo momento, quando ele me encarou e eu o encarei de volta, soube que nossos destinos estavam traçados. Soube que nada naquele inteiro mundo poderia parar aquilo. Pertenciamos um ao outro. Eu era dele e ele era meu. 

CINZAS - Saga Inevitável: Segunda Geração. Where stories live. Discover now