2ª Capítulo 4

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  Jungkook

Enquanto eu estava preso na neve eu sentia toda a preocupação do meu marido me deixando todo agitado.

Eu tinha que voltar, eu precisava voltar.

Não só por mim, mas pelo meu marido e pelos meus três filhos que eu tinha que proteger e passar todo meu calor.

Algo me dizia que meu bebê não estava coberto o suficiente, eu precisava cuidar deles então juntei forças do além para enxergar naquela neve toda e voltei pra casa.

Eu tenho uma visão do caralho, enxergo na mais pura escuridão.

Mas a porra da escuridão não se mexe, a neve caindo a todo momento estava me desconcentrando e eu não conseguia ver porra nenhuma além do rostinho de meu anjo em minha mente.

Quando eu finalmente cheguei em casa eu presenciei meu anjo prestes a sair, ele estava irritado, algo que eu raramente via.

Meu marido subiu comigo e me colocou pra tomar um banho quente, eu me vesti com roupas grossas apenas para não deixá-lo preocupado e o convidei para dormir um pouco já que ele parecia exausto.

Ele disse que ia dormir um pouquinho.

Esse pouquinho levou horas e horas, nossos filhos adoraram, eu cuidei de ambos enquanto meu amor descansava tranquilo.

Eu cheguei de manhã, Jimin dormiu o resto de toda a tarde.

Já era o comecinho da noite, eu já tinha banhado os dois alfinhas, os alimentado e os colocado pra dormir e agora estava fazendo o mesmo com o pequeno ômega.

Esse que mamou em meu marido algumas vezes na volta do dia enquanto ele ainda dormia.

Eu não me preocupei porque sei que ele estava apenas muito cansado, três crianças não é fácil, ainda mais pra ele que amamenta um bebê novinho e que necessita tanto de si.

E estava na banheira junto com ele porque o pequenino gosta de tomar banho sentindo o calor do peito do meu amor.

Eu não sou ele mas dá pra enganar, e deu certo já que ele ficou bem quietinho.

Fiz o processo calmamente, a água estava quente e ainda tinha o calor do meu corpo, ele não iria adoecer.

Nós dei um banho relaxante e saímos juntos enquanto eu conversava com ele, o miudinho me olhava todo encantado piscando lentamente.

É, parece que tem dois ômegas apaixonados por mim.

Sorri pelos pensamentos e fui até a cama, eu estava com uma toalha colada na cintura e o bebê fofo empacotado.

Uma verdadeira bolinha.

Peguei uma roupa quente mas confortável pra ele.

Sequei seu corpinho, coloquei a fralda, a meia, blusa de manga comprida, mijãozinho e um macacão quente por cima.

Deixando meu filho bem quentinho mesmo.

Ainda fiz um rolinho de coberta nele para que não corresse risco dele se sufocar com a peça, como ele tinha mamado agora a pouco eu só fiquei ninando pra que ele dormisse.

-Amor -Me virei pro neném que ainda continuava deitado na cama com a mãozinha na cabeça. -Vai se vestir amor. -Ele se sentou todo preocupado.

-Já vou meu céu, espera só um pouquinho. -Mais alguns segundos e missão cumprida.

Todos os três filhotes alimentados, de banhinho tomado e dormindo.

Vesti uma roupa também quente pra passar ainda mais calor pro meu bebê durante a noite, para meus bebês já que as crianças vão ver que vir pra cá no pico da noite porque fica muito frio.

-Vai banhar antes que esfrie mais meu amor, você ainda tem que comer.

-Amor.

-Hum? -Cheguei juntinho dele abraçando o corpinho miúdo.

-Eu não quero banhar hoje não, tá muito frio. -Ele tremeu todo o corpo. -E o Jiminie tá limpo, bem cheirosinho.

-Tá bem cheirosinho é? Deixa eu ver. -Cheguei perto cheirando seu pescoço. -Hum, realmente, muito cheirosinho.

-Viu? -Meu amor sorriu bonitinho e selou nossos lábios. -Mas comer eu quero, tô com fominha.

-Então vamos meu pequeno. -Ele se levantou correndo até o berço e depois voltou se jogando em meus braços, peguei o amor da minha vida e saímos juntos.

Eu também não comi, esperei por ele para fazermos juntos.

[...]

Jantamos e agora estamos na varanda vendo a neve, meu bebê queria ver mais de pertinho e eu estou aqui com ele, enrolei uma coberta em seu corpo e estou bem agarradinho com ele.

-Pronto vida? Vamos entrar? -Ele assentiu e virou me dando os bracinhos, peguei meu pequenino no colo e ganhei um selinho.

Fui até a cama o deitando nela, as crianças já estavam ali.

Já era tarde, eles precisavam de mim, meus quatro bebês precisam de mim.

Os alfinhas estão deitados juntos perto da parede e o ômega vai ficar do lado de Jimin para facilitar na amamentação durante a noite.

Eu vou ficar na beirada como sempre, morro de medo do meu amor cair, ele costuma se mexer muito quando estamos apenas nós na cama.

-Amor?

-Fala, meu céu.

-Mama um pouquinho? Tá muito cheio, tá doendo.

-Já falei que não precisa encher tanto meu bem, quando sentir que precisa esvaziar é só me falar, não espera sentir dorzinha meu coração.

-Ta bom. -Sorriu me dando um beijinho, me enfiei debaixo da coberta e subi sua blusa.

Para minha felicidade ele estava bem quentinho.

Comecei a mamar na mais pura tranquilidade, enfiei a mão por dentro da calça confortável que meu marido vestia e "procurei" sua entradinha.

Jimin se virou pro meu lado ficando de frente pra mim e colocou um pé apoiado no colchão, sorri com o peito na boca e fui até o lugarzinho que é meu fim.

Enfiei apenas um dedo como sempre e fiquei bem quietinho.

-Te amo Jun.

-Também te amo flor, amo muito.

Os minutos foram se passando e Jimin acabou dormindo, troquei de peito que já estava mais vazio e comecei a fazer o mesmo com o outro, enquanto isso meu dedo se mantinha dentro de si.

Quando estava quase acabando o outro eu tirei o dedo e abaixei sua perninha, abracei ele fazendo meu baixinho retribuir na hora, logo após eu tirei o peito da boca e abaixei sua blusa deixando ele bem quentinho novamente.

Ergui meu corpo apenas para dar uma olhada nos filhotes e me deitei direito , Jimin colocou a cabeça em meu peitoral e chegou a suspirar.

-Eu amo vocês, meus pequenos grandes amores. -Sorri encantadíssimo e me permiti dormir também.

Dormi sabendo que eles estavam seguros e bem quentinhos perto de mim.

Eu não canso de dizer o quanto sou feliz, amado e realizado com minha família, a família que eu construí a partir do mais puro amor do mundo.

A partir do meu Jimin, do meu ômega, meu pedacinho de céu.

A razão de tudo isso aqui.

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