capítulo 22.

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Jade.

Carol botou o remédio e ficou esperando.

Tomei banho deitei na cama e ela deitou do meu lado.

-Nada ainda? - eu tô mas nervosa que ela.

Carol: calma amg, botei agora. - riu tranquilona.

-To nervosa cara.

Ficamos horas e horas e nada, acabei pegando no sono, acordei com ela gemendo de dor.

Levantei ela tava de quatro no chão batendo a cabeça. Tinha uma poça de sangue em baixo dela.

Carol: ta saindo - fez força.

Eu estava nervosa, não sabia o que fazer. Eu estava tremendo.

Carol se contorcia mas não gritava, ela mordia o braço e tapava a boca. Fui na área de serviço peguei um pano pra limpar o sangue no chão.

-Vamos no postinho carol, tá saindo placas de sangue. - falei desesperada.

Ela não conseguia responder, coloquei uma camisa cumprida chamei um uber e levei ela do jeito que ela estava.

Chegamos no postinho os médicos logo viram que ela provocou o aborto e ficaram de pirraça deixando a garota sentindo dor. Ah minha filha fiz um auê naquele postinho rapidinho vieram atender ela.

-Tá de sacanagem, tá machucando ela porra - falei com a médica que estava de má vontade.

Dra: É assim mesmo - pôs apenas um acesso no braço dela.

Carol estava ficando pálida, a boca dela ja estava branca espumando.

-Caralho, se não atenderem ela nessa porra agora vou chamar o rock nessa porra, é a mulher do mano porra - gritei veio logo duas médicas e uma enfermeira.

Levaram ela pra sala de emergência pra tirar o resto de feto que ainda estava dentro dela.

Eu errei em dizer que ela era mulher do rock, isso vai chegar no ouvido dele com certeza, carol vai ter que se virar nos trinta pra expilcar isso pra ele. Porra que merda que eu fiz!

Passou um tempo elas vieram dizendo que ela ja estava no quarto. Fui ela estava de olho fechado.

Carol: amg, que dor. Nunca mais quero isso - uma lágrima escorreu.

-Shiiu, fica quietinha - alisei o cabelo dela.

Ela dormiu eu fiquei aqui com ela, meu celular apitou era meu primo, disse apenas que queria desnrolar comigo.

Sai dali deixando carol sozinha e fui aonde ele estava.

-Oi - dei um beijo na bochecha dele.

Rock: Carol tirou filho meu? - disse direto e eu me calei - Jade, não quero me aborrecer cntg, te considero pra crlh - falou sério.

-Não era seu - abaixei a cabeça.

Rock: se não era meu tranquilo, ela não é porra nenhma minha - falou rude.

-Vocês ao invés de se assumirem logo, parem de graça, vocês são solteiros. O seu mal é essa piranhada aqui da favela - falei com raiva.

Rock não estava tranquilo, mas queria demostrar toda tranquilodade possível.

Rock: carol estava ficando com outro? - me encarou sério.

-Olha rock, te respeito muito você sabe, mas pergunte tudo isso a ela.

Euem, quando ele quer comer alguém diferente dispensa a menina e acha que ela vai ficar chupando dedo.

Rock não me respondeu, eu levantei o deixando lá sozinho. Voltei pro postinho pra ficar com carol.

Desmarquei com o bofe hoje, amanhã quem não pode é ele, ai que raiva.

Antes de me esquece tomei meu anticoncecional né, não posso arriscar fazer o mesmo que Carol.

A médica pediu pra mim deixar carol la e ir pra casa, realmente, estou cansada, preciso ver meu pai, preciso dormir pra trabalhar amanhã.

Cheguei em casa meu pai estava em casa vendo futebol na sala, dei os remédios dele, tomei um banho e fui deitar!

Cria De Favela. Where stories live. Discover now