Declínio no Horizonte

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Tu se fizeste senhor de mim e deu - me algo que não posso abrir mão.

Não posso amar sozinha, meu senhor, mas se me permitires posso amar sua escuridão, acariciar o seu demônio e mudar o rumo em ti, mudar tudo em nós, como mudaste em mim.

Por que não me permites ser a luz em sua escuridão?

O que és para mim, Mardok? O homem que cativas ou demônio que viola?

O que sou para ti, Mardok? O estigma de sua depravação?A inocência que alimenta seu demônio, apenas?

Realmente tens apreço por mim?

Por que, meu soberano, porque não podes me amar verdadeiramente?

Por que, fui condenada a me apaixonar por um homem impossível de ser amado?

O meus Deuses, apiedem - se dessa tola alma apaixonada, por um monstro.

O que serás de mim? O que será da nós? Condenados a vivermos distantes.

Luxúria pujante queimou em meu cerne ao senti - lo em toda sua glória ao meu redor, esfregando- se em mim, me marcando com seu cheiro, minha intimidade vibrando nua, eu não conseguia negar esse homem, resistir a esse demônio luxurioso que me devastava.

Há algo no jeito que ele me corrompe, me fazendo ansiar por mais. Mãos poderosas subiram pela minha mandíbula puxando meu rosto para ele, beijando - me selvagem, visceral. Até que bruscamente ele se afastou deixando - me fria.

O acompanhei tirar o cinto pesado de ouro e pedras preciosos, e em seguida a túnica que envolvia o corpo majestoso, experimentei uma sensação de antecipação vendo - o abrir sua calça e prensando - me novamente na mureta em seguida.

Sob a luz das velas o corpo bronzeado, brilhava peculiar. As mãos habilidosas voltaram a trabalhar no meu corpo, amasiando meus seios, esticando meus mamilos doloridos. Luxúria sem fim e algo mais queimava em nós, entre nós, ao nosso redor.

A paixão crepitando palpável entre nossos corpos.

Seu membro buscando a minha entrada suas poderosas pernas forçando as minhas abertas. Eu novamente entregando tudo e um pouco mais de mim.

O que fazes comigo, meu amor?

Me fizeste imprudente, viciada em seu corpo, arrebatada por teu cheiro, por tua vilania?

Me fizeste condenada a te amar na escuridão. Maldita serei sem ti, meu senhor.

Perdoe - me, meu bem, terei que partir ou nos quebraremos ainda mais e irreversivelmente.

Por favor, meu amor, mesmo que eu me vá, não duvides que te amei, que te amo, que nessa e nas nossas próximas vidas de amarei. - Implorava em meu interior.

Em meio a angústia dos meus pensamentos ele invadiu - me. Tomou - me com brutalidade, uma mão subindo pela minha mandíbula, dois dedos entrando em meio a meus lábios, a boca exigente devastando o meu pescoço, marcando a minha pele.

Mas não era isso que os homens da família dele faziam? Marcavam e devastavam tudo e todos por onde passavam até nada mais restar a não ser eles e sua ganância?

As investidas firmes me fizeram debruçar sobre a mureta. Ele enfiou ainda mais dos seus dedos em meus lábios. Chupei - os, mordi - os tentando passar toda a minha comiseração.

Meu corpo todo arrepiando - se pronto para se quebrar em um prazer arrebatador, enquanto era subjugada severamente. Mardok rodeou um braço sobre meu ventre, lembrando - me do motivo dos meus temores.

Da guerra ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora