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5/5 maratona
🥋
Aquela não foi a única coisa que Rebecca bebeu durante a noite. Depois que saíram do campo de baseball, o grupo de seis pessoas foi até uma pracinha para conversar um pouco e, coincidentemente, ela ficava perto de um bar, no qual a ruiva entrou duas vezes. Ela não era uma pessoa muito forte para bebidas, então não demorou para começar a ficar um pouco tonta.
— Acho melhor eu te levar pra casa. — o ex namorado da menina anunciou, se levantando do banco em que estava sentado e estendendo a mão para ela.
— Mas por quê? — ela reclamou e, ao ver o olhar sério do garoto, respirou fundo, segurando a mão dele antes de também se levantar.
— Eu vou com vocês. — preocupada com a melhor amiga, Violet se levantou mas recebeu um olhar de reprovação do outro, que também balançou a cabeça negativamente.
— Fica aí. Agora vocês quatro podem ter um encontro duplo. — ele brincou com os amigos, mas todos o encararam sem nem mesmo esboçar um sorriso. — Eu dou conta dela, relaxem. Já tenho experiência.
— Eu nem tô bêbada. — a garota revirou os olhos e, sem paciência para mais discussão sobre quem iria levá-la para casa, simplesmente virou as costas e começou a caminhar até o carro.
— Qualquer coisa me liga. — foi a vez de Miguel expressar sua preocupação e o menino concordou com a cabeça antes de sair dali.
— Cuida bem dela! — enquanto ele ia até seu carro, Samantha gritou e o mesmo apenas levantou o polegar para ela, sem virar a cabeça.
— Eu acho que chega a ser ultrajante da parte de vocês achar que ele deixaria qualquer coisa acontecer com ela. — olhando o melhor amigo abrir a porta do carro para a ruiva, Demetri opinou e, finalmente parando de botar a preocupação em primeiro lugar, todos concordaram automaticamente.
O caminho de carro foi silencioso, o que era estranho. Normalmente seus passeios eram barulhentos, com o rádio ligado e nenhum dos dois parando de falar, muito ocupados em uma conversa sobre qualquer assunto aleatório. A não ser por uma única vez: na noite em que ela terminou o namoro. Foi inevitável lembrar daquilo estando naquela situação, mas ele preferiu deixar esse pensamento de lado, ocupando sua mente com as coisas boas que viveram ali dentro e no dela.
— Tá entregue. — foi a primeira coisa que qualquer um dos dois falou em minutos, assim que ele estacionou na frente da casa da menina.
— Você não vai entrar? — a pergunta o pegou de surpresa, tanto é que um silêncio se instalou ali por alguns segundos enquanto ele a encarava com uma expressão confusa. — Eu tô sem sono.
— Ok... acho que eu posso ficar com você um pouco. — os dois se olharam com sorrisos nos lábios antes de saírem do carro e irem até a porta da casa.
