Jardim do Entardecer

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- Não estavas escondida, meu senhor. Apenas quis tomar um ar, fiquei bastante assustada com o avanço do seu primo. Não tenho por que me esconder, pois não fiz nada, absolutamente nada de errado. Apenas obedeci ao meu Soberano. - Falou valorosa encarando - me, quase desafiando - me a contesta - la.

Pequena audaciosa.

- Estas certa, pequena. Não tens culpa de nada, o verdadeiro culpado já foi devidamente punido, e espero que tenha entendido o recado.

- Matastes seu primo?- Indagou aparentemente incrédula.

- Sentirias pela morte dele? - Perguntei com os olhos estreitos em irritação.

- Não o conheço, não tenho apreço por ele para ficar abalada com tal coisa, mas sentiriam pelo senhor levar o fardo de tirar a vida de alguém que leva o seu sangue nas veias. - Sorri com escárnio evidente.

- Já o fiz antes, nuri. Já condenei uma alma que levava o meu sangue, sou maldito em todas a gerações vindouras. Não tenhas pesar por mim, doce feiticeira. Não mereço e não preciso da sua benevolência, muito menos a sua preocupação já tenho minha alma condenada ao submundo de Eresquigal. - A observei se encolher parecendo ainda menor, ainda mais jovem e inocente.

Qual feitiço emanas, nuri?

Que força sobrenatural é essa que sempre me leva a ti?

Me conte a história de seus olhos, feiticeira. Diga - me o porque eles me fazem ansiar por um futuro que não podemos ter, que eu não posso te dar? - Perguntei em pensamento sobre os tormentos que me assolavam sobre ela.

Meu âmago me questionava, me punia, por querer proporcionar coisas impossíveis aquela mulher, aquela garota que antes nunca me pareceram importantes.

Queria que esse olhar afetuoso por mim continuasse pela eternidade e além dela, ansiava por ver suas miríade de cores me engolfarem dentro da sua existência, da minha existência.

Me sentia um garoto perdido ansiando por afeição, por carinho, pelo sentimento de pertencer e ter pertencido e ser verdadeiramente desejado. Esses anseios inapropriados para alguém na minha posição me desconcertavam a um nível catastrófico.

Apenas Kassandra conseguiu em sua tenra vida me fazer assustado por algo ou alguém, e isso por si só já era um alarme gigante anunciando um desastre futuro.

Eu precisa lutar contra ela, precisava afastar - la. Minha mente repetia quase que como uma oração, porém não tenho mais a satisfação em deixa - la triste, quero - a sorrindo. Não posso regredir ao inicio e fazê - la sofrer.

Estávamos em um bolha de sensualidade e perfeição só nossa a tempos, eu gostava disso, queria isso mais que qualquer coisa, Kassandra me tirou o foco dos meus planos, não permitiria que isso acontecesse por mais tempo.

Eu iria ser grande e mostrar para o indivíduo pernicioso do meu pai que eu era maior que ele e que não perpetuaria sua descendência doente nunca mais, eu seria o último Uard a reinar todas as outras gerações se curvarão diante do Imperador que eu sou, que eu serei, que eu fui.

Mais uma vez me peguei hipnotizado pela miscelânea de seus olhos, profundos e misteriosos.

Quando Kassandra estava feliz a espiral de seus olhos brilhavam em um azul celeste com riscos dourados que me lembravam o paraíso prometido.

E eu ansiava por esse caleidoscópio de sensações que com um único olhar dessa mulher fazia - me sentir vivo. Me fazia respirar.

Estava me tornando um fraco, vulnerável e daria um jeito nisso, mas não hoje. Hoje eu abraçaria Kassandra e a faria me pertencer, a mostraria que eu era o seu dono, a tomando, fazendo minha reivindicação sobre ela novamente, até meu demônio acalmar, até eu me dar por satisfeito.

Da guerra ao AmorOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz