Capítulo 34

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Capítulo 34

Naquele mesmo dia Mason foi me visitar. Nós ficamos conversando sobre futilidades nos confortáveis sofás da sala, nada sobre planos de demônios nem nada. Até pareceríamos um casal normal se ambos não estivéssemos guardando segredos que deixavam marcas de cansaço e preocupação no rosto. Eu preferi não tocar no assunto do meu pai. Mason foi embora já era tarde.

Eu subi para o meu quarto e, ao adentrar, notei que minha mochila estava no exato lugar que eu costumava largar. Estranho, porque eu não me lembro de ter pegado ela antes de sair da lanchonete.

Alarmada, fui até ela e abri, conferindo meu material. Estava prestes a fechá-la quando notei um pedaço de papel entra dois cadernos. Puxei o papel amarelo, já desconfiada do remetente. Ao desdobrar o papel podia-se ler:

Jenny,

Não queria que nosso encontro tivesse acabado desse jeito. Eu realmente sinto a falta da nossa família.

Eu te contei uma parte de minhas viagens, entretanto, há coisas que você precisa saber. Coisas sombrias, mas de tremenda importância.

Espero que você compreenda que um segundo encontro será necessário, e espero que, acima de tudo, você possa me perdoar um dia.

Com carinho, Papai.

Reli a carta pra ter certeza. Então teria um segundo encontro. Eu não tinha nem certeza se conseguiria encarar meu pai por mais tempo. Rasguei a carta com raiva e deixei os pedacinhos no chão mesmo, em seguida indo para a cama. Tudo que eu precisava era de um sono tranquilo.

É claro que não consegui ficar calma e só preguei os olhos quando estava amanhecendo.

No dia seguinte eu acordei com bolsas embaixo dos olhos e sem vontade alguma de ir pra escola. Mas, sem escolha, troquei de roupa e guardei meu material, juntei os pedacinhos de papel e descartei no lixinho para que minha mãe não encontrasse.

Depois das torturantes aulas do dia e ao sair vi o carro preto no pátio de estacionamento, o segurança do lado de fora. Tentando não deixar minha insegurança transparecer, caminhei até ele, que abriu a porta traseira pra mim. Eu estranhei por dessa vez ser diferente, mas logo entendi o por quê.

--Bom dia, querida. -Michael exclamou calorosamente assim que eu me acomodei no banco ao seu lado, mas mantendo certa distância.

--Oi. -Eu respondi indiferente.-Pra onde vamos?

--Dessa vez, para lugar algum. O que tenho a lhe dizer é de extrema importância e não deve ser ouvido por outros. -Ele explicou e eu automaticamente olhei para o motorista, que começara a andar com o carro. Meu pai entendeu e tratou de explicar. -Não se preocupe, Daniel -Então era esse o nome do segurança. -é de extrema confiança.

--Tudo bem. O que você tem a me dizer?

--Uma guerra está a caminho e os demônios já estão bolando planos de batalha, porém, eles não sabem ao certo quando os outros demônios atacarão...

--Isso eu já sabia. -Eu o interrompi.

--Sim. Mas o problema é com todos os demônios. Envolvendo os seus amigos. E sim, eu sei sobre Mason, Austin, Edgar e os outros. -Ele respondeu assim que viu minha cara de surpresa. -O plano deles consiste em acabar com o problema pela raiz. Eles querem exterminar a raça dos demônios e suas sub-raças.

Assim que as palavras fizeram sentido para mim as lágrimas já apareceram.

--Não! Deve ter outro jeito! Tem que ter!!! -Nesse ponto as lágrimas rolavam livremente.

--Sim, deve. Mas eles não têm tempo. -Ele respondeu pesaroso, parecendo compreender meu sofrimento. -Jenny, quero que você preste bastante atenção agora. -Ele disse e quando lhe lancei um olhar curioso ele puxou um pacote de couro e me entregou. -Jenny, entenda que isso é de extremo valor e que você não deve, em circunstância alguma perdê-lo.

Eu desembrulhei o pacotinho e puxei seu conteúdo. Era uma corrente prateada com uma pedra da lua como pingente. Era lindo.

--Esse colar te protegerá de futuras ameaças. Nunca o perca! Entendeu Jenny? Nunca! -Eu assenti e coloquei o colar em meu pescoço. Ficou em destaque com a minha pele clara. Simplesmente lindo!

Só notei que o carro tinha parado quando olhei para o lado e percebi que estávamos em frente á minha casa.

--Você vai entrar? -Eu perguntei á meu pai.

--Talvez outro dia. Se cuida. -Ele beijou minha testa e eu saí do carro.

Assim que entrei em meu quarto e fechei a porta meu celular tocou no bolso da minha calça com uma mensagem de Mason.

Precisamos conversar.

È, precisamos mesmo!

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Capítulo saindo do forno, feito com muito carinho.

Espero que gostem, votem e deixem suas opiniões nos comentários, por favor.

PLÀGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA. PENA DE TRÊS MESES Á UM ANO OU MULTA CASO OCORRA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DA HISTÓRIA.

Não deixem de conferir outras obras muito legais:

-Por que comigo? -maryanaaurélio

-A última pena -juh_rezende

-Diário de uma garota como você -maryanaaurelio

-Dangerous -TheCastellan

-A Magia está no ar -Vevett_ (eu mesma rsrsrs)

Lembrando que estamos na reta final do livro.

Beijos e até o próximo capítulo. >-<

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