17. Leave All The Rest.

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— Lorenzo… — Ela sussurrou em tom de advertência e eu desviei os olhos de seu mamilo rosado e enrijecido. Seu rosto estava vermelho e ela mordeu o lábio inferior. 

— Você quer que eu pare? — Perguntei abaixando minhas mãos instantaneamente. 

— Na verdade… Não. — Ela riu desconsertada, provocando uma onda de calor no meu coração. — Só… E se alguém chegar? 

— Só pra chegar lá de lancha é uma hora, fora o tempo que eles irão ficar lá, e a viagem de volta… — Murmurei com um sorriso esperto. Jenifer também sorriu e eu procurei seus lábios, lambendo o inferior com a ponta da língua. — E a lancha faz barulho e tal… 

Jhenifer me beijou de novo, inclinando seu corpo para trás quando voltei a minha minuciosa descoberta de seus seios. Meus dedo indicador e o polegar se fecharam ao redor de seu mamilo, girando lentamente. Jhenifer arquejou contra meus lábios e isso foi minha ruína. Separei nossos lábios, ávido por encontrar seu mamilo com minha boca, e quando o fiz, ela gemeu baixinho. A água do mar ainda estava presente em seu corpo, deixando um gosto levemente salgado em minha língua, mas isso foi a última coisa que notei ao abocanhar seu seio, dando uma leve mordida. Outro gemido. 

Doce e envergonhado. 

Oh, porra. 

Jhenifer rebolou em meu colo, criando atrito entre nós de uma forma maravilhosamente bem vinda. Soltei a outra alça de seu biquíne e apertei seus seios em minhas palmas ao mesmo tempo que perpassava minha língua contra eles. 

— Eu quero você. Quero descobrir todos os pontos do teu corpo com a minha língua. — Sussurrei. — Quero provar você. Em todos os lugares. 

Jhenifer se inclinou contra mim, os seios desnudos roçando contra a pele do meu peito. 

— Eu também quero você. Também quero provar você, em todos os pontos, com a minha língua. 

Um gigante “PUTA QUE PARIU, CARALHO, PORRA, MEU DEUS” soou na minha mente, mas felizmente eu não pronunciei nada disso. Na verdade eu não disse nada, tão surpreso que minha boca ficou repentinamente seca. Só percebi que tinha ficado em silêncio por tempo demais quando Jhenifer assumiu um ar constrangido e tristonho. A ruiva pulou do meu colo e literalmente me deu as costas e saiu andando. Levei um par de segundos para me recuperar e também me levantar. 

— Jhenifer? — Chamei caminhando atrás dela, quando ela não respondeu, corri até alcançar seu braço e fazê-la se virar para mim. Seus olhos azuis cheios de lágrimas quase me derrubaram. — Porra, você está chorando? 

Ela afastou o braço com um movimento brusco e os cruzou sob o peito. Eu sequer tinha visto ela amarrar o biquíne novamente atrás do pescoço. 

— Jhenifer? Porra. O que eu fiz? — Perguntei praticamente desesperado, o coração batendo forte no peito. Ela tensionou o maxilar e continuou em silêncio. Me aproximei dela em passos comedidos e coloquei as mãos sobre seus ombros com delicadeza. — O que eu fiz? 

— Você ficou em silêncio. Me encarando como se não pudesse acreditar no que eu tinha dito. — Ela demandou. — Como se não tivesse… Gostado. 

— Meu amor… — As duas pequenas palavras surpreenderam nós dois. — Eu só fiquei surpreso. Só isso. Caralho, eu gostei tanto que fiquei sem palavras. 

Jhenifer desviou os olhos, o rosto corado. Quando eu falava, falava demais, quando eu ficava em silêncio, magoava ela. Porra. Que diabos eu faria?

— Desculpa. — Disse por fim, me aproximando mais até passar os braços ao redor de seu corpo e abraça-la. Jhenifer encostou o rosto em meu ombro, mas não descruzou os braços. — Perdonami, bella.

CINZAS - Saga Inevitável: Segunda Geração. Where stories live. Discover now