Capítulo 4: A Ilha

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!ESSE CAPITULO ESTÁ FORA DA ORDEM, O 3 ESTÁ NO FIM DO INDICE E VEM ANTES DESSE!


Callyum era uma ilha isolada e enorme onde se encontrava a moradia de muitas espécies, não se sabe ao certo quando, mas em algum momento da história cronológica de Callyum, essas espécies entraram em confronto pela hierarquia do lugar, haviam realmente lindas e altas montanhas, com uma extensa floresta que exalava ternura, magia e mistério, as estações eram sempre vistas mais bonitas lá de cima, então claro que as espécies mais fortes desses seres ficaram com essa parte para chamar de seu, e as mais fracas como animais irracionais e humanos desprovidos de vantagens tiveram que se contentar com a parte abaixo, sem permissão de deixarem aquela névoa seca de gosto amargo para trás. Viver lá como um humano não era difícil, exceto pelo medo, medo da criaturas das quais eles já não sabiam mais nada, desde que passaram a viver em habitats tão diferentes. As casinhas e ruas minúsculas que serviram de moradia para os mesmos não eram nada perto das moradias sofisticadas que os seres elementais, elfos e outros com habilidades mágicas construíram na floresta. Muitos outros conflitos seguiram ocorrendo por anos, não por que o humanos odiavam os seres de magia, mas por que aqueles seres não os achavam dignos de existir, a rixa principal se deu com os elfos, eles se sentiam muito superiores a todos, e quando se deparavam com a existência humana, tinham para si que se eles não tinham habilidades suficientes para sobreviver a um combate com os seres mágicos, então não tinham o necessário para existir, eram uma perca de espaço e tempo, estava fazendo hora. Muitos anos vieram e com eles novas gerações que apenas ouviam histórias sobre o que acontecia ou vivia do outro lado da ilha, muitas lendas falsas se tornaram fatos, e amedrontaram tanto ao ponto de um lado achar que o outro é que queria seu extermínio, assim formando uma rixa ainda maior e desproporcional, o conhecimento vasto se perdeu, e passaram a viver sob dúvidas, lendas e mistério continuo.

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Fazia uma semana desde que Simon havia sido colocado naquela cela, sozinho, percebendo aos poucos que Wilhelm não era bem um elfo de promessas, pelo menos não as sobre resgates e fugas, Simon já sentia que boa parte da sua força tinha se esvaído, talvez pela péssima alimentação que forneciam a ele, ou devido os ataques aos quais ele era submetido diariamente ao ser usado como oponente de treino para elfos guerreiros, E quase todos os dias quando ele levantava os olhos, via sentado atrás da cerca do palácio, wilhelm, analisando e observando atentamente cada luta, cada treino, cada vez que simon cuspia sangue, conseguia ferir algum deles por um segundo, e era levado de volta a sua cela.

Wilhelm sempre foi um príncipe elfo muito determinado, sempre fez tudo como era pedido, sempre acatava as ordens da família, sempre ouvia, aprendia, anotava e reverenciava.
Mas quando se tratava do mundo lá fora, uma chama rebelde se acendia dentro dele, ele queria conhecer a parte do mundo que lhe era dito ser perigosa, ele tinha medo, mas tinha muita vontade também, queria mostrar aos seres do outro lado que ele era bom.
A ideia de um humano ter o enganado era dolorida, e acendeu outra chama nele, uma chamada raiva, que ele jamais havia sentido, talvez porque Simon havia feito ele acreditar que tinha um amigo, que tinha alguém disposto a descobrir o mundo com ele e ser rebelde também, tinha o feito acreditar que podia confiar nele e que os humanos e elfos um dia poderiam se entender e que tudo não passava de um mal entendido. Mas o que ele viu com os próprios olhos não foi conciliação, a raiva e a força com qual Simon lutava contra aqueles guerreiros era indiscutível, assim como as histórias sobre a morte de membros mais velhos da família real, de gerações perdida para humanos, era tudo muito claro, ele fora enganado. A qualquer hora Simon teria se revelado e levado Wille a força para algum tipo de laboratório humano para usá-lo de cobaia e aprender como matar os elfos de sangue real. A coroa de flores pendida na cabeça de wilhelm lhe dava um título, e este título lhe dava uma sina, seria ele quem iria um dia governar isso, e pra isso, ele tinha que conhecer a ilha, inteira, mesmo que agora sabendo o quanto seres humanos eram perigoso, desprezíveis, e o odiavam.

Chegando a tarde após quase um mês desde que Simon foi capturado, Wilhelm tomou uma decisão, escreveu um bilhete pedindo desculpas aos pais por estar se pondo em risco mais uma vez, preparou uma mochila dessa vez, com o necessário, e foi jantar com os pais, fingindo que nada estaria pra acontecer, começou a anoitecer e ele colocou o bilhete no lugar, pegou suas coisas prontas e saiu do castelo, pelas saídas que só ele conhecia, e sabia que nenhum guarda o veria, pegou as chaves das celas e foi em direção á de Simon assim que saiu do castelo, chegando lá, abriu e ordenou que Simon se levantasse daonde dormia, ordenou com um tom tão frio que ninguém imaginaria o curto tempo amigável que ja passaram juntos.
-O quê? Wilhelm? Você veio...
-Não, não vim te soltar, vim te levar comigo como meu guia, quero conhecer a ilha independente dos perigos, mas você, ser humano mentiroso, vai comigo, algemado, pois sei que conhece a ilha e o outro lado dela melhor do que eu. Agora se levante e venha, sem fazer barulho, e sem perguntas.
-Wilhelm... -Simon queria muito saber por que aquele menino que o achou a dias quando entrou na floresta estava tão diferente e frio agora, por que o tratava com tanta ignorância e deixando de lado as promessas que fez antes, o que aconteceu quando ele voltou pra família. Por que agora ele o odiava dessa forma?

Seguiram caminho então, para o meio da floresta, munidos de uma espada que wilhelm carregava, as habilidades mágicas que ele mal sabia usar, e o conhecimento vasto sobre Callyum de Simon. Com uma tensão no ar criada pelo ódio que o elfo agora tinha de Simon, sem palavras e sem planejamentos, apenas dois jovens correndo um perigo desconhecido em busca de descobrir algo sobre o lugar a qual pertenciam, e dessa vez, se voltassem a ficar a um passo de serem mortos, não tinham tanta certeza de que a família real viria salva-los, não sem consequências piores primeiro.

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Oioi youngers que ainda não desistiram de mim, me perdoem pelo tempo que não atualizei, juro que voltei pra ficar, as att serão curtinhas e longas vai depender do dia, amanhã eu trago uma nova e dessa vez sem sumir dnv, a história continua e finalmente os momentos enemy to lovers dos wilmon estão por vir nessa viagem, espero que gostem, curtam, comentem e continuem lendo <3

Two Worlds, One Love (Wilmon fanfic-Young Royals)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang