-Que bonitinho! Ela sabe fechar a porta… Abre essa merda! 

-Não. 

-Juliette… 

-Vai fazer o que?! Berrar, surtar e sumir mais algumas horas?! - Juliette ergueu o corpo da cama e, praticamente, voou até ele, enfiando um dedo e riste em seu peito, o cutucando enquanto falava. 

-Talvez eu faça isso! - Bucky retrucou, tentando abrir a maçaneta da porta. 

-Se sair por essa porta, nós terminamos aqui  Barnes! 

Bucky, que tinha acabado de abrir a porta, estacou. Devagar, ele encarou Juliette, batendo o pé contra o chão frio. 

-Achei que eu já tinha terminado hoje de tarde! 

-É? - Juliette riu. - Você quer ir embora do quarto, então? 

-Ou sai eu, ou sai você! 

E só nesse minuto, ele percebeu que ela vestia apenas uma calcinha e uma blusa larga. Do jeito que ele gostava. Foi inevitável não sentir borboletas no estômago e as mãos coçarem, especialmente, quando ela o segurou pela barra da cueca, subindo e descendo os dedos pelos pêlos da barriga dele. 

Piscando os cílios em sua direção, Bucky viu Juliette lamber os lábios, triangulando o olhar em seus olhos e boca, o que deixou Bucky com um comichão no pé da barriga. De uma forma que ele não esperava, Juliette o puxou pelo pescoço, até que ela conseguisse sussurrar em seu ouvido: 

-Diz que não quer me beijar e eu vou. - Um arrepio subiu pela coluna de Bucky quando ela deixou um beijo em seu pescoço e ele encolheu os dedos do pé, fechando os olhos. - Diz que não quer tirar a minha roupa e eu vou…

Puxando Bucky ainda mais para perto, Juliette desceu a mão pelo peito, pela barriga e pelo baixo ventre, esfregando a palma contra o membro endurecido. 

-Diz que não quer trepar comigo e eu vou. 

Bucky abriu os olhos. Sua mente dizia não, mas seu corpo e se coração diziam sim. Ele ficou parado enquanto Juliette abaixava a cueca dele até os joelhos, se ajoelhando em sua frente. Fechando os olhos, Bucky encostou as costas na porta, tremendo e com vontade de chorar. 

Não era certo. Ele não devia deixar ela se humilhar dessa forma. Talvez, na verdade, Juliette não tivesse entendido a gravidade do que ele fez, mas… 

Ter as mãos e a boca de Juliette ao redor de si fizeram todos os pensamentos de Bucky se embaralharem e ele de concentrar apenas no prazer que ela o proporcionava. Respirando fundo, Bucky segurou o cabelo dela, empurrando o quadril contra a boca de Juliette, gemendo. 

Não era daquela forma que ele imaginou ser recebido. Na verdade, até tinha se arrependido de jogar as flores fora quando Juliette o largou, subindo beijos pelo corpo dele até estar de pé de novo. Ela beijou a extensão do pescoço de Bucky, beijando atrás da sua orelha enquanto o membro molhado dele ainda estava em sua mão. 

O soltando, Juliette pegou a mão dele e guioiu direto para sua intimidade, enquanto o olhava nos olhos e percebia as pupilas dilatadas de desejo e aquele olhar… O que fazia com que ela se sentisse amada e adorada. 

Dangerous Connections ▪︎ Bucky Barnes Where stories live. Discover now