First contact / family - part-1

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"Carry on my wayward son

There'll be peace when you are done

Lay your weary head to rest

Don't you cry no more"

Faz exatamente uma semana que estou na estrada, andando o dia inteiro e só parando pra dormir, o que dura no máximo umas quatro horas por noite.

Acabei de chegar em uma cidade, poucos zumbis andando pelas ruas, o que é algo muito bom, já que minha munição está acabando e terei que usar algo mais "prático".

Estava andando pelas ruas da cidade (que a propósito não dei ao trabalho de saber o nome) quando um walker, que mais parecia uma atris pornô, aparece na esquina da rua.

"Que lindo, terei o prazer de esmagar sua cabecinha loira e putrificada" pensei assim que a vi. Peguei meu taco de baseball, que tem pedaços de ferro enfiados na ponta, e acertei na cabeça gelatinosa da vadia loira. Depois de ter me certificado de que ela estava morta, eu recoloquei a taco de volta no meu 'suporte'.

Eu tô achando essa cidade muito vazia, bom... isso é uma cidade, então era pra ter mais pessoas/andantes, certo? certo.

As casas daqui, chegam a ser bonitas, tirando o fato de estarem descascando e com a grama bastante alta, mas quem liga? tendo comida e água pra mim está mais que ótimo.

"Listinha mental, Primeiro Tópico - ir a algum lugar pra pegar armas e municão- Segundo Tópico - Ir a uma casa pegar água e comida - fim da listinha mental".

"Okay.... pensa... ir ao centro pode ser perigoso, já que no centro tem muitas pessoas, agora no caso zumbis, então... pensa... toda cidade tem lugares onde os bandidos compram armas e munições ilegais... okay... onde ficam esses lugares ? " - comecei a andar sem prestar muita atenção pra onde estava indo.

Assim que me dei conta eu tinha acabado de entrar em um beco e tinha uns dez zumbis atrás de mim. "okay, agindo sobre preção"- olhei para todos os lugares e vi uma pequena porta de ferro, fui até ela e a puxei - "merda está emperrada" - continuei puxando, olhei pro lado e os zumbis estava cada vez mais perto - "Não vou desistir tão fácil" - olhei os zumbis com um sorriso sarcástico e com bastante força puxei a porta, que por uma obra divina de Zeus, se abriu e rapidamente entrei e a tranquei.

Rapidamente passei as mãos nas paredes do local pra achar algo. Passei a mão em algo que parecia uma estante e nela achei uma lanterna, eu a liguei e vi que o lugar tinha várias armas -"dia de sorte, baby hehehe".

Observei o lugar e vi uma cordinha que dava pra luz que fica no teto {N/A : não -_- luz que fica no chão... mas podia ser um abajur.. certo? certo} fui até a cordinha e a puxei, e por um grande/gigantesco milagre as luzes se acenderam, mais ou menos já que vez ou outra ficavam piscando.

Olhei atentamente as armas e peguei as que me chamaram a atenção (3 pistolas, 2 espingardas com alça, uma espada com superte pras costas, e um facão ) e vesti algumas coisas que estavam lá (suporte para por armas na coxa e cintura)

Acho que peguei armas o suficiente, mas a munição que tem nelas acho que não vai dar pra sair da cidade.

Olhei ao redor e vi uma porta de madeira com a letra "A" gravada no meio, fui até ela e a abri e de dentro saiu um walker rastejando, pois não tinha suas pernas -"coitadinho hahaha"-

"Oi bonitinho, hehehe, precisa de ajuda pra levantar? Se quiser te dou uma mãozinha, hahaha" - okay eu estou oficialmente ficando louca, já estou falando até com gente morta...- Peguei a pistola com o silenciador e atirei em sua cabeça.

Deixando a loucura de lado.... olhei a salinha e vi que estava cheia de minição -"sorte dupla, hehehe"- peguei uma mochila de ginastica (que não sei porque ela estava ali) e fui enchendo de munição, logo vi uns cintos de munição (cintos de munição no caso aqueles que se coloca igual bolsa, na diaconal) e coletes ( colete com suporte pra munições), que logicamente os vesti 

Peguei muita coisa, mesmo que machuque profundamente meu coração por deixar esse tanto de munição aqui. eu vou ter que sair desse lugar.

Achei uma garrafinha de água e a tomei por inteiro, já que estava morrendo de sede (e de fome, mas isso não vem ao caso agora).

Peguei uma das pistolas com silenciador e a recarreguei, a mochila (que é aquelas que tem uma alça só e que é carragada de lado) estava pesando bastante, já que a entupi de munição. Já com a pistola em nas mão eu abri a porta de ferro e atirei nos zumbis que estavam do lado de fora.

Olhei em volta e vi que estava liberado, sai do lugar e quando fui sair do beco eu senti uma mão apertando o meu braço, quando virei me deparei com um walker gordo tentando morder meu ombro.

"Sai capeta"- dei uma joelhada em sua barriga putrificada, mas a barriga 'explodiu' como uma bechiga d'água, sujando meu joelho de sangue, seus orgãos foram parar no chão -"okay, isso foi nojento... muito nojento"- dei outro chute no walker e ele caiu no chão e começou a rastejar até o meu pé e tentou agarra-lo, andei até uma caçamba de lixo e peguei um pedaço de madeira/lança de madeira, andei lentamente até o walker e enfiei a lança em sua cabeça.

–"Pronto... agora pensa... "- andei uns dois eu três quarteirões decidi entrar na maior casa da rua. Enfiei a lança entre o cinto e a calça.

Andei até a cerquinha de madeira, que tinha no máximo um metro, e pulei pro lado de dentro da residência e fui até as portas do fundo que estava aberta.

Já estava começando a escurecer -"acho que passei tempo de mais naquela 'lojinha', droga"- peguei uma faca e com a outra mão uma pistola e comecei a dar uma olhada na casa.

Estava perto da lareira e vi um retrato caido no chão, me abaixei pra ver a foto e vi a coisa mais fofa do mundo (ou pelo menos a mais fofa que eu já tinha visto)

Fiquei uns minutos abaixada olhando a foto e quando fui levantar acabei batendo a cabeça na prateleira, fazendo uns cinto porta retratos cairem no chão e se quebrando, fazendo o barulho dde vidro ecoarem pela casa...

–"Okay esta tudo b..."- um barulho de arma sendo destravada bem atrás de mim foi ouvido. Me virei rapidamente levantando a arma e a destravando tambem.

Quando me virei vi um homem, que aparentemente tinha entre 25 e 28 anos, apontando uma arma, 38 semi-automática, pra minha cabeça e por instinto fiz o mesmo.

"Quem é voce?" - perguntei ainda apontando minha arma para sua cabeça

"Abaixe a arma"- Ele disse ignorando minha pergunta

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Between love and hateWhere stories live. Discover now