One Shot - Nevando com Marikitty

25/12/2021

{Já corrigido. (comente se encontrar algum erro ou incoerência, e muito obrigada pela atenção, aproveite a leitura. Bjs de Bruna S. Souza)}

— Marinette, Marinette. — Chamava uma vozinha, muito familiar para ela. — Venha ver, Marinette! — A azulada abriu um dos olhos e viu Tikki com o rosto alegre, a encarando com um sorriso.

— Oi, Tikki. — Ela disse, ainda com a voz rouca, e abriu a boca em um bocejo. — Que horas são?

— Não sei. — ela deu de ombros, sem desanimar. — Mas veja, Marinette. Está nevando!

Marinette foi até a janela e viu as calçadas e casas cobertas de uma neve branca e convidativa. Estava nevando em Paris, era um dia para se alegrar.

— Podemos ir na neve, Marinette? Podemos? Podemos? — Imploraram os pequenos Kwamis à sua guardiã.

— É muito perigoso saírem por aí para brincar. Que tal subirmos e vermos se conseguimos um espaço para vocês?

Ela vestiu uma roupa mais quente, coloco um casaco e um cachecol, os levou até sua varanda e os deixou brincar discretamente na neve que havia se acumulado lá.

— Está mesmo frio aqui. Acho que vou buscar um gorro, ou congelarei o meu cérebro. — ela disse a quem quisesse ouvir e se virou para descer pelo alçapão, porém ouviu um barulho atrás de si e olhou na direção dele.

— Bom dia, my Lady. — Chat Noir sorriu, fazendo uma referência com uma das mãos à frente do peito e a outra esticada para a lateral. — É um ótimo dia para um chocolate quente, não acha? — Ele esfregou as mãos uma na outra e soprou um pouco de ar quente nelas. — Olá, pessoal. — ele cumprimentou os Kwamis.

— Oi, Chat Noir. Como está o nosso amigo? Já comeu muito Camembert hoje? — perguntou Tikki, sorridente.

— Ah, sim. Ele sabe aproveitar muito bem o dia. Deve ter imaginado que eu viria ver a "minha docinho", como ele diria, e esperou para me acordar depois de comer o lanchinho da manhã dele. — ele riu e os outros o acompanharam.

— Venha Chat, vamos entrar. — Marinette sorria. — Vou preparar um chocolate quente para nós. — Ela piscou e estendeu a mão para que ele a pegasse.

— Obrigado, Mari. — Ele agradeceu quando ela o entregou a xícara. — Uau. — ele disse ao dar um bom gole na bebida quente. — Nossa, que maravilha!

— Fico feliz que tenha gostado. É a nossa especialidade em dias frios como este. — rindo, ela se sentou bem perto dele e encostou a cabeça em seu peito. Chat Noir, com o braço envolta do pescoço dela, sorria, bebendo seu delicioso chocolate quente.

— Eu estava pensando... — Ele começou e ela levantou o olhar para ele. — o que acha de darmos uma volta? Sairmos de verdade. Ham... ver como está a cidade, conversar e...

— Está me chamando para um encontro, kitty?

— Sim. — ele sorriu com as orelhas para baixo, um pouco envergonhado. Seu eu, Adrien, vindo à tona.

— Eu aceito. — Já Marinette não se sentia insegura. Era o Chat Noir, oras. Não tinha porque se conter perto dele.

— Podemos ir? — ele pergunta animado.

— Agora? Não não não, eu preciso me arrumar e avisar os meus pais, não podemos só sair assim, gatinho bobo.

— Está bem. Vou voltar para casa. Me liga quando estiver tudo pronto. — ele beijou a testa dela e se foi.

Marinette avisou seus pais e subiu para tomar um banho. Depois vestiu um vestido rosa bebê, um sobretudo vermelho e calçou botinas pretas com bordas fofas como o algodão.