Druig e Makkari: 𝕲𝖔𝖉𝖘 𝕬𝖒𝖔𝖓𝖌 𝖀𝖘 [Em Revisão]

𝘊𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 5: 𝐈 𝐝𝐢𝐞𝐝?

POV. Makkari

     A escuridão havia tomado conta dos meus olhos, e meu subconsciente flutuava sem rumo. Mas, de repente, vislumbro um clarão, que invadiu gradativamente minha visão, puxando as minhas memória. Era como um túnel do tempo, e ali vi todos os flashs de minha vida, desde a minha suposta partida de Olympia, até meus últimos momentos antes da minha mente ser desligada. Vi meus amigos, minha família e Druig. Vi tudo o que passei juntos à ele e tudo o que ocorreu na Terra. Isso em uma fração de segundos.

     Minhas memórias se misturaram a forte luminosidade branca, que cegou-me momentaneamente. Fecho os olhos e, quando os abro, percebo  que estou em outro lugar.

     Estava no meio de uma cidade. Uma cidade Monumental e Exuberante. Estava um pouco atordoada pelo que tinha acontecido. Eu não havia morrido?

     Observo a minha volta e logo reconheço aquele lugar.

       — Isso é... Olympia? – pergunto-me, descrente. Como isso é possível? Esse lugar não existe.

     Caminho até um prédio grande e espelhado e pude ver meu reflexo nele. Estava vestida com uma túnica branca, detalhada com adornos vermelhos. Meu cabelo estava com minhas típica tranças e meu rosto não parecia tão cansado. É, certamente eu morri.

      Havia me esquecido de como essa cidade era futuristica.

Via pessoas andando com trajes parecidos com os meus . Então essa era a personificação do céu? Uns sorriam e conversavam; via outros utilizando seus poderes. Eles eram eternos, todos os que estavam ali são.

     Meus olhos estavam correndo por todos os lados, mas eles logo se fixaram em uma pessoa específica: Era Ajak. Não era possível; Meus olhos enxeram-se de lágrimas e caminho rapidamente em sua direção. Pedia a todas as forças do universo para que suas memórias estivessem intactas.

       — Ajak? – lhe intercepto, olhando em seus olhos que rapidamente mudaram de expressão. Ela estava me reconhecendo

       — Makkari, meu amor – disse, abrindo os braços e me envolvendo em um abraço apertado – Onde estão os outros?

     Ela parecia achar que o despertar havia acontecido e que nossas memórias haviam resetado.

       — Ajak, nós matamos o Tiamut – de uma expressão alegre e surpreendida que ela tinha, seu rosto modificou-se para um olhar sério

       — O quê foi que você disse? – perguntou-me seriamente, olhando temerosa para os lados, buscando ver se alguém havia entendido o que falei

       — Eu disse que nós matamos o Tiamut. Não houve despertar – repito

     Ajak parecia tentar compreender, mas realmente não entendeu. Para ser sincera, nem eu entendo como conseguimos sair vivos dessa missão suicida. Ela segurou minha mão direita e sorriu, tentando disfarçar a informação que acabara de receber. A mesma começou a me conduzir para dentro de algumas espécies de ruas

       — Bem querida, vamos para minha casa. Gilgamesh está preparando alguns quitutes deliciosos – dizia enquanto caminhávamos tranquilamente

Espera, Gilgamesh? Ele está vivo? Como assim? Em que lugar eu estou? Isso é o céu ou o inferno da minha consciência? Eu realmente estou confusa e espero que ela me explique toda essa loucura.