My destiny is Bruno |Encanto

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"Fechar";
—Capítulo 05.

"—Em todos esses anos, nessa indústria vital, é a primeira vez que alguém tão burro me aparece."

Como eu cheguei aqui?

Me pergunto a caminho da casa dos Madrigal, ao meu lado minha mãe, meu tio, Abuela e Julieta, essa última que esta tentando convencer minha mãe a deixa-la cura-la.

Eu já tentei fazer isso uma vez, mas acabei desistindo. Sinceramente? Acho que acabei na verdade ficando feliz com isso, já que essa sempre foi minha desculpa para ficar com ela e não sair da minha área de conforto. Egoísta, eu sei...

Sem nem perceber já estamos no quintal da casal Madrigal.

A senhora da casa entra, assim que a porta se abre, sozinha. Não é algo estranho, já que havia visto algumas vezes e ouvido bastante sobre a casa, das pessoas que estavam comprando nossos animais, mas ver, depois de tanto tempo, era algo que me causava certa estranhesa.

A primeira pessoa que vimos quando estramos é Peppa e Bruno. Ambos estão em uma posição nada natural no sofá da sala. Parecem meio aflitos, mas levando em conta que não existe nenhum mudança no clima, por parte da ruiva, acredito que não seja nada drástico.

—Olá, Bruno. Não conseguimos te agradecer pela visão antes, mas aproveitando o momento, muitíssimo obrigada. Graças a você não tomamos nenhum decisão precipitada —Minha mãe agradece. Seu típico sorriso nos lábios —Peppa, olá.

O madrigal por outro lado parece mil vezes mais nervoso, respondendo apenas com um abanar de mãos e um meio sorriso, sendo seguido por Peppa que a cumprimenta.

Faço também um movimento rápido com as mãos para eles, evitando chamar atenção desnecessária, não que isso não fosse acontecer em algum momento e meu tio segue meu exemplo.

—Felix ainda não chegou?

—Não, mama.

—certo... Porque não vão lá fora conversar e esperar ele? Nós adultos vamos ficar aqui.

Concordamos e seguimos para o lado de fora.

—Onde esse Félix mora? —questiono.

—Ah, bem longe da sua casa, mas não tão longe daqui —escuto Julieta falar. A mesma esta ao meu lado, próxima a uma macieira, do outro lado estam Bruno e Peppa, que parece estar quase tendo um ataque de ansiedade.

—É bonito ver como os dois se ajudam —comento rapidamente para minha antiga amiga.

—Sim... Eles sempre foram bem próximos, se identificam com os sentimentos de pressão que sentem.

—Ansiedade, eu li sobre em um livro. Seus lanches não curam isso, né? —ela nega com a cabeça, um expressão triste tomando seu rosto.

—Apenas danos físicos, embora eu gostaria muito de ter a oportunidade de conseguir ajudar meus irmãose outras pessoas.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, conseguindo até escutar algo como instruções de um exercício de respiração vindo do cacheado.

—Parabéns pelo namoro. Virou uma grande novidade para todas da vila por quase uma semana.

—Obrigada —escuto ela rir —Não foi bem um segredo para ninguém sabe? Augustin vivia na minha barraquinha, oque mais me surpreendeu foi provavelmente a intensidade que isso foi a o povo da vila.

—É uma vila pequena, qualquer coisa vira uma grande novidade, principalmente vindo de duas pessoas tão queridas por todos.

—Sim —escuto um pequeno suspiro dela —mas toda aquela atenção foi meio vergonhosa. Imagino que deva estar passando pelo mesmo agora?

—Sobre o seu irmão? Ah, não. Diferente de você, sou alguém mais antisocial, e desde que meu tio chegou, até os clientes, que eram as únicas pessoas de fora que eu conversava não tenho mais contato. Acho que só escutei ele mesmo mencionar sobre isso.

Podia não demonstrar, mas me sentia aliviada com isso. Nunca gostei de chamar atenção e estar na boca do povo sobre aparecer na visão do Madrigal, que uma grande quantia de pessoas odiava, como sua futura esposa, não era a coisa mais divertida. 

Ainda me lembro muito bem quando os comentários sobre mim mudaram de : "olha que garota incrível. Tão preocupada com a mãe, tão dedicada." Para: "Ela realmente não sai de casa, parece até um bicho do mato. Acha que a mãe vai viver para sempre para proteger ela?"

Prefiro ser considerada a isolada que vai viver até o fim de seus dias ao lado da mãe, que a garota que vai se casar e deixar aquela que lhe deu a vida para cuidar de um homem aleatório e pessoinhas' que ela deu a vida.

—Deve saber oque nossa mãe esta preparando, né? —concordo com a cabeça —Sei que você não me considera uma amiga, mas se minhas palavras te servem de alguma coisa mesmo assim, peço mil perdões pela ação precepitada dela. Ainda para mim e Augustin foi complicado manter nosso relacionamento apenas em um namoro, então não culpe Bruno por isso por favor.

Nego com a cabeça rapidamente.

—Jamais —viro meu olhar para o céu, me focando nas nuvens —conversei com ele sobre isso antes e tenho plena noção de que nada disso é responsabilidade dele.

Sinto a mão dela em meu ombro.

—Gostaria de ter a oportunidade de tentar novamente me tornar sua amiga, independente do seu relacionamento com o resto de minha família.

Me viro para ela, identificando um grande misto de sentimentos em sua fala, esses que não consegui reconhecer.

—Sabe que não sou a pessoa mais presente e---

—Não me importa —ela sorri de forma carinhosa —dessa vez não irei te deixar escorrer pelas minhas mãos.

Seus braços fortes, provavelmente pelos trabalhos duros da cozinha, me rodeiam. Sinto uma certa paz interior alí, sendo abraçada por ela, um sentimento de nostalgia e carinho

(N/A: Rola um dado para ver wuanto de sanidade você ganha, [Nome])

Nos separamos assim que um som de exclamação sai da garganta da mulher ruiva.

Viro meu olhar para a rua, vendo uma rapaz negro, cabelos crespos e um conjunto de roupas laranjas, ele caminhava rapidamente vindo em direção a casa. O relaciono a Félix e mesmo sem perguntar, escuto Julieta confirmar.

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