Capítulo 3

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Dizem que sexo desestressa, mas quanto mais transo, mas fico estressada

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Dizem que sexo desestressa, mas quanto mais transo, mas fico estressada.

Porra! É tão difícil saber fazer uma mulher gozar? Em meus 29 anos de experiências foram pouquíssimos os homens que conseguiram me fazer alcançar o orgasmo. Na maioria das vezes tenho que aliviar meu tesão sozinha, já até me acostumei com essa realidade. E olha que quase todos com quem eu saio, têm um ego elevadíssimo, sempre dizem que são os melhores na cama, mas na verdade são os melhores em mentir e iludir.

Passou mais de um mês que comecei a trabalhar no Escritório Fonseca. Graças a Deus, até agora não tive problemas lá.

Estou prestes a sair do meu trabalho quando recebo uma ligação de Atena, pedindo para eu ir urgentemente à delegacia. Claro que surtei de preocupação e vou o mais rápido que posso à delegacia.

Chego à delegacia meia hora depois, por culpa do trânsito terrível de São Paulo. Mas quando chego à recepção dou de cara com uma pessoa inesperada.

Leonel Fonseca está aqui e pior, quase nos trombamos e então meu olhar se cruza com dele e sinto novamente as sensações esquisitas que senti no dia em que o conheci. Ele me olha parecendo surpreso e muito, mas muito curioso.

— O que faz aqui? — Nós dois perguntamos juntos. Eu odeio seu sotaque italiano por ser tão excitante.

— Fui chamada pela Atena, vim cuidar do caso das minhas sobrinhas — respondo em tom seco. — E você, chefe, o que faz aqui? — Uso o meu melhor tom sarcástico. Não deveria ser irônica com meu chefe, mas depois de como ele me tratou no meu primeiro dia de trabalho, não conseguiria agir de modo diferente.

— Eu que chamei Leonel para cuidar do caso — diz Matteo se levantando. Olho para o meu irmão irritada e cruzo os braços. Sou irmã e melhor amiga de Matteo, sempre o apoiei em tudo e quando mais precisa, ele não hesita em chamar outro, ao invés de mim, que também sou uma ótima advogada. — Desculpe-me maninha, mas Leonel é o melhor advogado de São Paulo e é criminalista.

— Maninha? Vocês são irmãos? — questiona Leonel olhando de Matteo depois para mim. Quase reviro os olhos e sinto vontade de responder "você saberia disso se tivesse esperado que eu me apresentasse a você direito". Dou as costas para o patife e passo a olhar Atena.

— Sim, óbvio. Sou Clara Marques! — respondo irritadíssima.

— Eu não sabia disso, não conferi seu sobrenome, pois não cuidei da sua contratação. Sei que estou em falta com você, porque depois deste tempo todo, eu já deveria saber o seu sobrenome, não? — fala Leonel para ela, parecendo indiferente.

— Ah, que surpresa! — Eu rio sarcástica e ando até Atena. — Eu sinto muito Atena, estou tão preocupada com minhas sobrinhas!

Sento-me do lado de Atena e a abraço, evito a todo custo contato visual com Leonel.

UMA FAMÍLIA PARA O MEU CHEFE: degustação Where stories live. Discover now