Capítulo 2

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Noto os olhares curiosos seguindo cada passo meu pelo escritório

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Noto os olhares curiosos seguindo cada passo meu pelo escritório. São olhares diversos, uns de curiosidade, outros de admiração, mas a maioria de desgosto. Quase todos os meus funcionários me detestam. Alguns por acharem que tenho uma vida perfeita, e invejarem isto, outras por me julgarem esnobe.

A verdade é que a maioria de nós sonha em ter uma vida perfeita, em conquistar a preciosa felicidade e ter paz todos os dias. Mas, todos idealizam a vida perfeita de formas diferentes, eu, por exemplo, uma vida perfeita para mim seria estar casado, com filhos, exercendo a profissão que escolhi e apaixonado realmente por minha esposa. Pode soar estranho, mas ainda sou um homem à moda antiga, porém a única coisa que me impede de ser um perfeito cavalheiro é o meu lado italiano, sangue quente e estourado, difícil de lidar.

Há cerca de um ano o meu pior lado despertou, depois que descobri algo que para mim foi um baque. Só então eu conheci sentimentos que antes não tinha: fúria, ódio e rancor.

Um ano atrás

— A que devo sua visita inesperada, meu pai? — questionei o velho homem de cabelo grisalho e barba branca sentado na minha frente, na cadeira da sala do meu escritório.

— Vim matar a saudade deste lugar — respondeu olhando em volta, os olhos transparecem uma emoção diferente. — E também aproveitar para falar com meu filho, que em breve será um homem casado, finalmente.

Seu sorriso se abriu todo orgulhoso.

— Sim, finalmente irei me casar com Marina — falei.

— E então, você está realmente apaixonado? — quis saber ele. Ajeitei a manga da minha camisa, enquanto sinto-me estranho em receber esta pergunta.

Como posso saber se estou realmente apaixonado? A única coisa que sei e que tenho certeza é que Marina será uma boa esposa para mim. Em meio a dois anos de relacionamento tivemos poucas brigas e eu gosto da sua presença, e o melhor, o sexo com ela é bom.

— Acredito que sim — respondi. — Ela será uma boa mãe e esposa e quero urgentemente começar uma família.

— Ótimo! Pois eu e sua mãe estamos ansiosos para sermos avós.

Sorri para ele e me ajeitei na cadeira.

— Que bom! Pois quero ter uma família grande, pelo menos três filhos — disse e meu celular começou a tocar.

— Pode atender. — Meu pai disse apontando para o celular. Limpei a garganta antes de pegar o aparelho de telefone na mão, o nome de Marina apareceu na minha tela.

— Alô, querida! — falei em meu melhor tom de voz, esperando ouvir a responda da minha noiva, mas não é ela que responde.

— Alô? Quem fala é uma atendente do Hospital Luzia de São Paulo. Acontece que seu número está nos números de emergência da paciente.

UMA FAMÍLIA PARA O MEU CHEFE: degustação Where stories live. Discover now