Capítulo 17

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Foi um bom começo de encontro. Eles estavam em um bom restaurante, com uma excelente companhia, começaram com uma conversa boa e suave. Em nenhum momento se sentiram desconfortáveis um com o outro, os sorrisos e os olhares que trocavam diziam mais do que suas próprias palavras e isso era um bom sinal.

Jay já teve muitos primeiros encontros. Claro, teve uma época da qual ele não se preocupava nem mesmo em saber o nome das mulheres com quem ia para a cama, mas depois de seus filhos, tudo mudou. Os encontros eram raros, mas eram o que ele considerava mais seguro para si próprio e para as crianças, mas hoje, esse encontro era diferente de todos os outros e ele sabia que era definitivamente a companhia.

Já Erin, nunca teve seu primeiro encontro e se eles fossem assim, então ela gostaria de ter tido um antes. No entanto, quanto mais ela conversava com Jay, mais ela estava feliz de ele estar sendo o primeiro. Talvez se fosse com outro cara anos atrás, então talvez ela pudesse não gostar dele. Quando ela se deu conta de que ela queria que esse fosse o seu primeiro e último primeiro encontro ela se assustou, era loucura ela sabe, mas ela queria que todos os próximos encontros fosse com ele. Não pela beleza ou pelo cargo dele no FBI, mas porque ele era um homem incrível e um pai admirável. Ela nota isso enquanto o observa conversar com a babá.

- Eu já estou indo. - Jay diz colocando o telefone no ouvido enquanto que com a outra ele pega a carteira. - Ela tem uma bombinha reserva no banheiro deles. Vê se ajuda. - ele diz e chama pelo garçom. - Eu chego aí em breve. - ele desliga e Erin fala primeiro.

- Está tudo bem?

- Maya tem asma e bronquite. Aydan está tentando resolver, mas a bombinha dela acabou. - ele diz e o garçom chega. Jay paga a conta e ele e Lindsay se levantam, ela pensou em pedir um táxi, mas talvez pudesse ajudar e como Jay não disse nada, eles foram juntos para a casa dele. Ele pediu que Aydan ficasse na casa deles essa noite, pois ele tinha a intenção de voltar um pouco depois do horário de dormir de seus filhos, mas não muito tarde, então era bom que eles estivessem em casa.

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Lindsay pode jurar que com a velocidade que ele dirigiu, ele teria algumas multas de trânsito e o giroflex ajudou muito para que eles chegassem na casa de Jay em tempo recorde. Jay pula do carro deixando tudo aceso e aberto. Lindsay apenas desliga o carro e segue Jay para dentro.

- Ei... respire para mim. Vai ficar tudo bem. - Jay encontrou sua filha no sofá da sala, ela estava hiperventilando, mas não parecia tão grave. - Ei amigão, você pode pegar o cilindro de oxigênio dela para mim? - Jay pede ao menino. Seus dois filhos tinham treinamentos sobre onde conseguir o cilindro caso necessário.

- Eu pego. - Aydan diz e Jay conta a ela onde está. A mulher se levanta e Erin se aproxima.

- Ei Maya... - ela diz com uma voz suave. - Olha para mim. - ela pede e acaricia a testa da menina. - Eu preciso que você respire junto comigo. Assim... cheira a flor... - Erin puxa o ar. - E assopra as velinhas. Isso. - Erin puxa Jesse para seu colo. - Vamos lá, mais uma vez. - Cheira a flor... e assopra as velinhas. - ela solta o ar. Maya e Jesse repetindo. Jay observa e nas outras três vezes seguintes ele acompanhou. Aydan tinha voltado com o cilindro, mas a menina já estava se acalmando com Erin então ela esperou.

- Como você está se sentindo querida? - Jay pergunta depois de ter usado a bombinha com a filha.

- Melhor. - ela sussurra e se aconchega nos braços do pai.

- Isso é muito bom. - Ele diz sorrindo e passando a mão na testa suada de sua filha. - O que aconteceu? Você quer compartilhar? - Ele pergunta e ela assente silenciosamente, mas fica um tempo em silêncio. Ela olha para todos e por último seu pai, seus olhos se encontram e ela começa a falar.

Linstead - Corações QuebradosWhere stories live. Discover now