[08] O amor que pede para te beijar

8.5K 1.5K 2.2K
                                    

Oi 🌧

Eu tento escrever esse capítulo há muito tempo. Hoje pareceu o momento mais correto, na minha vida, para escrever ele. Eu nunca contei isso para vocês, mas eu comecei a escrever Atlantis pouco tempo depois de os meus pais se mudarem para outra cidade. Escrevo um pouco dela sempre que sinto tristeza e saudade deles. Hoje é um dia em que estou sentindo isso muito intensamente. Atlantis foi criada para me ajudar a imaginar outro mundo, um onde o protagonista está perto dos pais e está sendo feliz de alguma maneira.

Espero que Atlantis traga felicidade e paz para vocês assim como traz para mim. Obrigado por ainda acompanharem a história!

Peço que votem e comentem. Hoje eu só tenho os comentários de vocês para me trazer alguma felicidade, então eu vou apreciar muito cada um deles! Obrigado, desde já!

Obs: o link da playlist de Atlantis está disponível na minha bio aqui no Wattpad!

Jungkook abriu a porta do carro e saiu debaixo da chuva torrencial, deu a volta pela frente do carro e alcançou a porta do meu assento

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Jungkook abriu a porta do carro e saiu debaixo da chuva torrencial, deu a volta pela frente do carro e alcançou a porta do meu assento. Assisti a ele abrindo-a com a boca aberta, chocado pela sua ação tão benevolente. Ele acenou para que eu saísse do carro e gritou em meio ao barulho das gotas grossas caindo no chão:

— Entre logo de uma vez!

Eu, todo desajeitado, saí do carro aos pulos e entrei no seu prédio tropeçando nos meus próprios pés. Esfregando os cotovelos, virei-me para frente bem a tempo de vê-lo entrando no carro mais uma vez. Ele o estacionou não tão longe da entrada, em uma área parcialmente coberta por telhas. Ele voltou correndo até a entrada, cobrindo os olhos com o antebraço erguido. No entanto, não conseguiu escapar de acabar enxarcado. Ele parou ao meu lado, meio ofegante, e eu observei gotas d'água escorrendo do seu cabelo pelo seu rosto.

— Vamos entrar, hm? — ele ergueu uma sobrancelha, tocando singelamente meu ombro para me guiar para dentro do prédio.

Olhei para sua mão em meu cotovelo enquanto o seguia, encabulado. O toque, no entanto, não pareceu desconcertá-lo tanto quanto fez comigo. Ele pareceu muito mais indiferente do que qualquer outra coisa e isso, de certa forma, me incomodou.

O interior do seu prédio se revelou estranhamente simples, apesar de casual e confortável. Paredes beges, vasos de plantas por todas as partes e sofás cinzas com almofadas brancas. Havia uma mulher no balcão da recepção que me olhou com os olhos bastante arregalados quando passamos ao seu lado seguindo em direção ao elevador. Pareceu até mesmo que estava vendo um fantasma ou alguma novidade surpreendente.

No elevador, Jungkook apertou no botão do andar número quarenta e dois, posicionou-se ao meu lado, juntou as mãos atrás das costas e permaneceu em silêncio. Fiz o mesmo. E, quando o elevador começou a subir, um silêncio mórbido se instalou entre nós.

Até eu, inquieto e nervoso, começar a falar como um papagaio muito, muito ansioso.

— Está chovendo tanto, não é mesmo? Caramba, chuvas assim são tão legais. Eu gostaria de não estar tão longe de casa, assim poderia tomar banho nela e depois tomar uma xícara de chá. Faz tanto tempo que não faço isso e...

Nosso amor perdido em Atlantis | Jikook.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora