Mas apesar de tudo eu me encontrava satisfeita de certa forma. As coisas haviam se acalmado para mim, eu tinha Ninsina e Andreyna me auxiliando e me fazendo companhia, cuidava dos jardins do castelo e das particularidades referentes diretamente ao imperador.

A intimidade que trocávamos em sua cama era muito diferente para mim, mas me dava muito prazer gostava de quando ele me machucava quando estava dentro de mim. Apreciava o seu lado brutal quando se tratava dos jogos de cama.

Isso me fazia uma depravada?

Sai do jardim e lavei as mãos, faria um pequeno almoço para o Soberano que estava trancado desde seu dejejum com seus generais de confiança, parecia que algo não estava certo.

Tinha uma sensação incomoda de que algo estava fora do lugar, algo ruim iria acontecer. Temia pela vida do imperador, pois de um modo estranho e anti natural me afeiçoei a ele. Eu era uma tola.

Ele deixava – me toca – lo e prestava atenção nas coisas que eu dizia, as vezes, estávamos sozinhos fazia carinho em meus cabelos, beijava minha face suavemente e dizia o quanto eu estava bonita. 

Nunca mais me machucou ou me disse palavras duras, apesar do seu jeito bruto tem me tratado com mais respeito do que eu poderia se quer imaginar que ele fosse capaz.

Talvez eu fosse uma daquelas pessoas que estava acostumada com pouco.

Mas o mais improvável  aconteceu eu estava satisfeita, as vezes, sentia que estava traindo meus pais e irmãos que se foram deste plano por conta de toda essa sede de poder.

Mas seria egoísmo da minha parte tentar ficar bem, tentar ser feliz mesmo em meio a guerra e o caos?

Eu achava que não, não era egoísta eu penso que se a sorte finalmente estava me sorrindo iria abraça – la e viver, mesmo que limitada eu faria tudo para manter essa normalidade.

Além disso sentia coisas pelo imperador. Quando olhava seu corpo e seus longos cabelos escuros que mais pareciam uma cortina negra sedosa sentia algo dentro de mim saltar em ansiedade.

Os olhos expressivos e nublados tão negros como o de um Deus da morte. Ele despertava em mim sentimentos contraditórios. Sentimentos muito fortes e inquietantes.

Preparei seu pequeno almoço rapidamente, ele ainda se encontrava na tal reunião a portas fechadas mesmo depois de tanto tempo, apenas seus homens de confiança estavam a cerca dele, que se resumiam ao Senhor Aubalith, Ador, Basim e um jovem que não sabia que era ainda ele apareceu poucas vezes.

Assim que recebi a informação que o Imperador estava livre e me esperando em seus aposentos levei a bandeja com os alimentos sendo auxiliada por um dos soldados que me seguiam. Segundo o imperador eu estava tendo muita notoriedade como sua... Amante ou concubina, ainda era difícil para mim denominar nossa relação.

Então pela minha proximidade com ele era importante que eu fosse resguardada para a minha segurança, porém acredito que também seja sua possessividade para comigo. O imperador me tem como um objeto que no momento ele estima e não quer nenhum outro cobiçando – me.

Assim me mantém afastada dos outros homens, não que eu me importe. Ninguém mais me interessa realmente. O soldado ajudou – me abrindo a porta do aposento real e entrei já  me deparando com ele com o peitoral firme desnudo tirando o resto das suas vestes.

Da guerra ao AmorWhere stories live. Discover now