Capítulo 4

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Chegamos exatamente ao meio da história!

Agora aqui vai um aviso para aqueles fãs de Harry Potter mais atentos. Segundo a J.K., equipamentos eletrônicos não funcionam em Hogwarts, e a Sala Precisa não produz comida. Para o bem da fanfic, vamos ignorar essas 2 regras, ok?

Aproveito também para agradecer a todos que estão acompanhando e interagindo aqui *-*


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Draco ficou encarando as estruturas brilhantes com um misto de surpresa e curiosidade.

— O que essas coisas fazem? – ele perguntou intrigado.

— Cada uma faz uma coisa diferente. Você entra ou sobe nelas e... bem, se diverte.

— Ok – ele respondeu incerto. - Em qual vamos primeiro?

— Que tal o Barco Viking? É meu preferido – ela disse guiando-os até lá. – Como é sua primeira vez acho que devia ir no meio, é menos assustador - Hermione provocou indo direto para ponta do barco.

— Está me chamando de covarde, Granger? – Draco correu para a ponta oposta, de modo que ficassem frente a frente. – Se você aguenta, eu aguento.

Com um movimento da varinha de Hermione o brinquedo começou, e o puxão no estomago foi ficando cada vez mais intenso até que alcançasse altura máxima e os bruxos gargalhassem e gritassem a plenos pulmões.

— Gostou? – Hermione perguntou de volta ao chão, enquanto olhavam ao redor em busca de sua próxima aventura.

— É divertido, mas é quase a mesma sensação de voar – Draco respondeu examinando os brinquedos.

— Bem, os trouxas não podem voar numa vassoura. Isso e os esportes radicais é o mais próximo que eles chegam dessa sensação - Hermione respondeu cautelosa. Afinal, estava falando de trouxas. Achou que Draco esfregaria a regra 5 em sua cara, mas ele não o fez. Ao invés disso puxou-a pelo braço e fez sua escolha.

— Que tal esse? – o bruxo disse apontando para o Chapéu Mexicano – Parece que é pior que o outro.

— Odeio esse – Hermione disse emburrada.

— Quem é que está com medo agora? - Draco provocou, o que só vez Hermione empurrá-lo e sentar primeiro num dos balanços. - Foi o que pensei – ele riu e escolheu o balanço ao lado dela.

— Espero que não tenha comido muito no almoço, Malfoy – ela disse antes de agitar a varinha.

— Por que? O que esse negócio faz? – ele perguntou, mas as cadeirinhas começaram a girar e girar. Cada vez mais depressa.

Hermione não prestou a mínima atenção em Draco, apenas apertou com mais força as correntes numa tentativa de se sentir mais segura. A gargalhada de Draco chegou aos seus ouvidos e Hermione se concentrou nela para não pensar no que estava acontecendo.

— Hermione Granger, abra os olhos! – Draco exigiu.

— Não!

— Ah, qual é! Não é tão ruim! – ele atiçou, mas Hermione apenas balançou a cabeça. - Então grite comigo – Draco convidou e ela o fez, e de algum jeito isso ajudou.

Ajudou muito mais quando sentiu o motor desacelerar e o brinquedo começar a parar.

Draco ria da cara dela enquanto saía de seu balanço e ajudava as mãos atrapalhadas de Hermione a se soltar.

— E eu pensando que todos os grifinórios fossem corajosos.

— Cala boca, Malfoy – ela disse dando um soco em seu braço, mas estava rindo.

A Trégua: Um conto DramioneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora