Um grito desesperado por ajuda

O Lorde das Trevas e a Ordem

Narcissa estava sentada em seu salão em Riddle Manor no chão e brincava com Serephina. Serephina era a bela bruxa nascida trouxa que os Comensais da Morte resgataram do ataque no País de Gales. Narcissa estava confusa sobre por que o Lorde das Trevas ordenou uma invasão tão extensa em uma vila apenas para resgatá-la, mas não era sua função questionar seu Lorde. Serephina estava entretendo Narcissa com blocos coloridos, empilhando um em cima do outro com precisão.

"Serephina?" Narcissa começou docemente, "está quase na hora do almoço, querida. Precisamos pegar os blocos e ir ao encontro de nosso Senhor na sala de jantar. "

Narcissa engasgou enquanto Serephina levitava silenciosamente os blocos para dentro da caixa de brinquedos apropriada. Ela então se levantou e pegou a mão de Narcissa.

Narcissa se levantou, alisou as rugas de seu vestido e agarrou a mão de Serephina com um leve sorriso. Ela sabia que seu Senhor ficaria satisfeito com a exibição de tal magia da criança de dois anos.

*

Draco acordou com Harry roncando levemente. O Lorde das Trevas ainda estava sentado na cama improvisada do hospital cuidando da papelada. Draco sorriu ao ver a expressão de paz no rosto de Harry, imaginando se deveria acordá-lo. Harry, entretanto, deve ter sentido Draco o encarando por momentos depois, seus olhos fixaram-se no rosto de Draco.

"Ei você," Draco disse suavemente. "Você dormiu bem?"

Harry olhou em volta um pouco grogue; Draco estava deitado ao lado dele na cama, isso não o surpreendeu. O que afetou, no entanto, foi o fato de que Voldemort estava descansando na cama como se pertencesse ali. Isso fez com que a cama ficasse um pouco apertada, mas Harry se lembrava vagamente de ter pedido para ele ficar. Ele se perguntou por quê. Por que ele se sentia melhor na presença do Lorde das Trevas. Ele deveria estar morrendo de medo, não experimentando uma sensação de calor. Mais cedo, Harry se lembrou, quando Voldemort saiu para deixar a sala, um sentimento de pavor tomou conta de Harry. Ele sabia que o sentimento era irracional, mas havia aprendido a confiar nesses sentimentos 'viscerais'. Ele sentiu que era algo que precisava explorar. Ele só precisaria de um tempo, talvez no chuveiro, para chegar ao fundo do problema.

"Eu me sinto melhor; um pouco dolorido, mas melhor. A última vez que acordei você estava dormindo. No meu braço, seu idiota! Eu não conseguia me mover. Eu fiz Tom aqui- "Voldemort deu a Harry um olhar penetrante. "-Venha e sente-se comigo. Achei que se eu estava preso, ele deveria estar também. "

"Atormentar! Você não pode simplesmente sair por aí tratando do nosso Lorde- "Draco começou antes de ser interrompido pelo dito Lorde das Trevas.

"Draco, está tudo bem. Tudo que eu tinha que fazer hoje era cuidar de Harry e da papelada. Sempre há papelada para fazer. Eu realmente preciso encontrar algum lacaio estúpido para fazer isso por mim. Agora, Harry, como você está? Mesmo?"

"Estou bem ... err ... como eu chamo você? Não vou chamá-lo de 'Meu Senhor'. Voldemort- "com isso, Draco estremeceu. "-Voldemort faz as pessoas pirar, e é óbvio que você não deseja que eu chame você de Tom ..."

"Você pode me chamar de Marvolo. Lucius deve me apresentar como Lorde Marvolo Gaunt no Baile do Ministro no dia 5. Claro, perto de Comensais da Morte menores, seria preferível que você me chamasse de Senhor, mas não vou forçá-lo. Draco, em particular você também pode me chamar de Marvolo. "

Draco olhou para Harry como se ele tivesse crescido uma cabeça extra. Ele não podia acreditar que Harry estava deitado ali, tão calmo quanto possível, na frente do Lorde das Trevas. Ele pensou que talvez Harry tivesse mais problemas com seu cérebro do que eles pensavam. Harry olhou para ele, um claro 'O quê?' em seu rosto, mas ele ficou quieto.