Capítulo 3

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As mãos da Carol cerraram-se nas almofadas do sofá quando o primeiro tapa ecoou nos alto-falantes. O grito ofegante de Kate de "um" deixou Carol inquieta e ela teve que se lembrar de respirar. Assistir a esse erotismo estava tirando a ruiva de seu autocontrole e ela só podia rezar para que Day não estivesse prestando atenção nela.

Carol ficaria aliviada em saber que Day não estava realmente prestando atenção nela. Enquanto ela estava mais do que ciente de sua presença, Day estava se concentrando em não deslizar a mão para sua calcinha e se tocar. Visões de Carol chicoteando-a, reivindicando-a como sua invadiram sua mente. Day não conseguia não pensar nisso e, em vez disso, estava tentando apenas não gemer.

- Dois ...Três ...Oh Deus... Quatro... – A contagem de Kate continuou pelos alto-falantes. Cada vez que Abbie a batia, um som de estalo alto ecoava junto com os gemidos de Kate. Sua bunda estava ficando vermelha e suas pernas estavam começando a tremer.

- Teve o suficiente, Kate? – Abbie provocou gentilmente.

- Eu posso aguentar mais, se quiser. – Kate respondeu. Carol fez um som de leve desaprovação que Day entendeu instantaneamente.

- Muitas pessoas acreditam que a comunidade slavery está errada porque estão usando outra pessoa para seu próprio prazer e acreditam que dominar alguém durante o sexo é cruel. Mas a realidade é que o master e aquele que está sendo dominado têm muita confiança  e ambos se beneficiam igualmente com isso. Kate gosta de ser dominada e usada por Abbie e dizer essas palavras também agradam a si mesma. – Day completou.

- Obrigada Google. – Carol tentou provocar a melhor amiga, mas sua voz saiu em um tom áspero sem fôlego.

Os olhos de ambas as mulheres se voltaram para a tela quando a voz da Mistress Abbie falou novamente. 

- Acho que você quer que eu coloque meus dedos em sua boceta ao invés disso.

Foi a vez de Day fazer um pequeno ruído, os olhos de Carol se voltaram para a morena. – Hey... uh Dayas?

- Sim, Cah? – Day tentou parecer inocente.

- Esse,  hum... jeans parece meio desconfortável. – Carol corou quando aquelas palavras deixaram seus lábios, seu rosto instantaneamente se voltou para a tela.

Day sabia o que Carol estava fazendo.  Ficou claro que a morena estava desconfortável, com sua constante mudança de posição e a ruiva estava dando a ela uma saída para que a morena não se sentisse envergonhada. Teria sido um gesto muito gentil se fosse em qualquer outro momento. 

- Eles são. Eu não esperava ficar usando eles até tão tarde da noite. – Falou e não foi completamente mentira.

- Eu entendo. Você pode tirá-los se quiser. – Os olhos de Carol ainda não deixaram a tela onde Abbie estava lentamente desamarrando as mãos de Kate.

Day se levantou, abrindo o zíper do jeans e deslizando-o pelas pernas. Ela tirou os sapatos no processo, deixando-a com a blusa e apenas um fio dental simples e preto. Os olhos de Carol viram sua bunda empinada e ela optou por abafar um gemido.

Enquanto Day se sentava, enfiando as pernas embaixo dela, Carol focou na TV.  – Melhor?

– Muito. Obrigada. – Day sussurrou enquanto as mãos de Kate abaixavam para o chão perto de sua cabeça.

Abbie segurou a bunda de Kate, espalmando-a ligeiramente. – Esse buraquinho quente. Quantos dedos você consegue aguentar em sua boceta apertada?

Kate estremeceu, um leve gemido escapou de seus lábios. – Quantos você quiser, Mistress. Estou aqui para agradá-la.

- Por isso você receberá uma recompensa, Kate. – Abbie deslizou dois de seus dedos profundamente dentro de Kate. O gemido alto que emitiu fez os quadris de Carol sacudirem ligeiramente para frente.  Day engasgou.

Abbie deslizou os dedos para dentro e para fora algumas vezes, os gemidos de Kate irradiando por toda a sala. 

- Sim.

- Boa menina. Deixe-me ouvir seus gemidos de prazer. – Day olhou para Carol e mordeu o lábio. 

- Carol, você pode se despir um pouco também. Suas roupas são provavelmente tão desconfortáveis ​​quanto meus jeans.

Carol acenou com a cabeça, pegando seu top enquanto o puxava, expondo toda a sua barriga e seu sutiã roxo escuro simples. Carol e Day sabiam que isso estava ficando um pouco demais, mas como nenhuma estava reclamando, as duas deixaram passar.  Elas estavam igualmente em chamas e não queriam que isso acabasse.

Carol relaxou nas almofadas do sofá, as mãos fechadas em punhos pequenos ao lado do corpo. A câmera deu um zoom na bunda levantada de Kate, permitindo que ambas as mulheres vissem o quão molhada Kate estava. Os longos dedos de Abbie estavam deslizando para dentro e para fora de seu sexo.

- Oh, obrigada – Kate disse asperamente, arqueando as costas ainda mais e agarrando o tapete com as mãos.

- Boa garota. – Abbie avaliou sua outra mão, estendendo a mão para dar um tapinha no clitóris de Kate.  Kate gritou alto, pressionando seus quadris para para baixo.

- Oh Deus. – Day não conseguiu evitar que a reação saísse de seus lábios.  Carol ouviu e imediatamente se virou para olhar para a morena. Suas mãos estavam segurando o topo de suas coxas e ela respirava pesadamente. Carol sabia que Day estava excitada além do imaginável no momento.

Encarando a tela, o cérebro de Carol correu um milhão de quilômetros por minuto. Pensamentos de Day nua e implorando para ser fodida, qual seria o gosto dela, o que Day faria se a ruiva desligasse a TV e apenas a fodesse bem aqui no sofá... Mas ao invés Carol engoliu em seco.

- Eu posso gozar? – As palavras desesperadas de Kate quebraram os pensamentos internos de Carol.

- Ainda não, Kate. – Embora Abbie dissesse não, seus dedos não pararam de bater em sua umidade ou cederam ao bater em seu clitóris. Na verdade ela acelerou os movimentos.

- Oh Deus... eu... eu preciso gozar. Por favor!

- Eu disse para ser paciente. – O corpo de Kate tremia com a luta para segurar o orgasmo. Os olhos bem fechados e o corpo tenso, Kate choramingava alto.

Carol e Day não conseguiam tirar os olhos da tela. Ambas estavam apertando as pernas tentando se livrar um pouco da pressão e estavam lambendo os próprios lábios.

- Eu não posso... Abbie... por favor... – Kate implorou novamente, seu corpo inteiro estava tentando manter o prazer sob controle. No entanto, se tornou demais para ela. Kate gozou, praticamente gritando. Seus quadris tremeram violentamente e Kate desabou quando o orgasmo diminuiu.

Abbie balançou a cabeça – Tsk tsk Kate. Eu não te dei permissão.

Kate engasgou – Sinto muito, Mistress.

- Sem desculpas, Kate. Você só vai ter que me compensar e me deixar punir você.

Carol mordeu o lábio. Ela nunca pensou que esse tipo de fantasia pudesse tirá-la do sério, mas de repente Carol teve um desejo irresistível de dominar Day.

- Qualquer coisa para compensar você, Mistress Abbie.

Carol e Day estavam sem fôlego quando o primeiro comercial começou.

What Watching Porn With Your Best Friend Could Do • DAYROL VERSION • Onde histórias criam vida. Descubra agora