Capítulo 1

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Bom dia bom dia, o aniversário é de Jesus mas quem ganha o presente são vocês... Provavelmente vocês conheçam essa historia mas não nessa versão...

Boa leitura e até amanhã (possivelmente)!!

Carol entrou na casa da Day, jogando as chaves e as sacolas de comida no balcão da cozinha. Tinha sido uma longa semana resolvendo um caso bem nojento e elas estavam comemorando o fim de tudo tendo sua noite normal de cinema de sexta-feira na casa da morena. Carol sempre trazia a comida e recentemente Day havia lhe dado a chave de sua casa. Nenhuma delas achou estranho, pois as duas estavam quase sempre juntas uma na casa da outra. Era algo tão abertamente natural.

Enquanto Carol tirava sua jaqueta, colocando-a nas costas de uma cadeira, ela chamou Day. 

- Eu comprei o jantar. Espero que você esteja com disposição para comida chinesa!

A ruiva ouviu os saltos altos da Day no piso de azulejos e sentiu o leve aroma de seu doce perfume antes de se virar para vê-la. Dayane Limns era linda, impecável em sua aparência. Ela estava "quente" esta noite, vestida com um jeans justo que acentuava sua bunda exuberante e uma blusa simples que moldava seus seios. Ela não estava usando seus saltos mais altos, mas ela não seria a Day, se ela não tivesse um par de saltos enfeitando seus pés.

Carol teve que desviar o olhar.  Imaginar o que sua melhor amiga estava vestindo por baixo daquelas roupas não era apropriado.

- Parece delicioso e eu tenho o vinho branco perfeito para acompanhar. – Day sorriu, indo pegar o vinho no armário. 

Carol gemeu para si mesma quando Day se esticou para alcançar a garrafa na prateleira superior do armário. A ação fez sua camisa subir, expondo sua barriga.

Focando sua atenção na geladeira para pegar uma cerveja, Carol tentou não pensar em como Day se sentiria sendo pressionada entre seu corpo e o balcão e como ela ficaria corada depois do sexo.

- Minha mãe convidou você para o jantar de domingo amanhã. – A ruiva disse tentando tirar da sua mente os pensamentos sujos que se moviam em seu cérebro.

- Isso é tão fofo. Diga a ela que vou com todo prazer – Day sorriu brilhantemente, sentando-se com ela, cheia de comida chinesa e seu vinho no sofá da sala ao lado da ruiva. Elas sempre se sentavam, excepcionalmente, perto e ninguém nunca parou para pensar muito nisso.

Day sorriu para a garota sentada ao lado dela.  A garota que mudou completamente sua vida. Aqui estava ela sentada em seu sofá, comendo comida chinesa em um recipiente.  Carol tinha sacudido seu mundo de mais maneiras do que se possa imaginar. Pela primeira vez, a morena se sentiu como se tivesse uma família.

- O que vamos assistir esta noite? – Embora Carol não gostasse de documentários, ela estava disposta a assisti-los pela Day. Além disso, a morena tinha falado sobre um que estava passando a semana toda e ela não teve a chance de ver nada por causa do caso. Day sorriu em compreensão. 

- Bem, havia aquele documentário de um estudo sendo realizado no canal médico...

Carol revirou os olhos, ligando a TV no canal. Ela se recostou, comendo pacificamente até que a abertura apareceu.

- Hoje no canal médico. Você fica excitado por assistir pornografia? Diferentes tipos de pornografia podem te excitar mais. Aprenda sobre suas preferências sexuais esta noite no canal médico.

Carol quase engasgou com seu arroz de porco frito.  – Não... não, sinto muito. Não vamos assistir a um documentário sobre pornografia.

Day franziu a testa virando-se para Carol.  – Por que? – Seu rosto gritava inocência.

- Por quê? Sério Dayane? – Carol perguntou em completo espanto. – É pornografia! Duas pessoas nuas e fodendo! Eu não quero ver um garoto nojento transando com uma garota de peitos grandes!

Day colocou sua comida de lado, inclinando a cabeça para Carol. 

- Não há nada para se envergonhar. A pornografia é perfeitamente legal para qualquer pessoa com mais de 18 anos. Você tem 20 anos e eu tenho 21 anos. Além disso, a indústria pornográfica coleta cerca de um quarto do lucro em Miami. Não é tão tabu quanto foi quando sua mãe estava crescendo. E também, eu nunca disse que era entre um menino e uma menina. – Carol ficou boquiaberta. 

- Como é?

- Só quero dizer que pornografia é uma forma aceitável de...

- Não, eu entendi o que você quis dizer com isso Dayane. – Carol suspirou – Eu quis dizer o que você quis dizer com não é entre um garoto e uma garota? De que tipo de pornografia você gosta?

Carol se arrependeu da pergunta no momento em que ela deixou seus lábios por uma série de razões.

- Bem, eu não tenho certeza. Já vi um pouco de pornografia no meu passado para fins de pesquisa, mas tenho que admitir que esta é a minha primeira vez assistindo pornografia por uma razão recreativa. E esta noite o especial é sobre pornografia lésbica pervertida. – Day sorriu, lendo a descrição do jornal em sua mesa de comida. Carol mordeu o lábio, fechando os olhos brevemente. 

- Você realmente quer assistir isso?

- Claro, Day. Eu acho que seria interessante ver as diferentes interações sociais e... – Carol a cortou novamente. 

- Se vamos assistir a pornografia lésbica juntas, você tem que parar de analisar tudo, okey?

Day riu e acenou com a cabeça. Falar sobre pornografia sempre deixava Carol inquieta e para ser honesta, Day esperava que Carol se arrependesse imediatamente. 

- Ok, Dayas. Combinado.

Quando o programa começou novamente, Carol se mexeu no sofá. A comida dela já tinha acabado. Ela não tinha ideia no que tinha acabado de se meter. Enquanto as imagens apareciam na tela, Carol estava pensando que isso não a afetaria. Que assistir pornografia lésbica com sua melhor amiga, por quem estava babando desde que a conheceu, a amiga que fez você questionar sua sexualidade, era completamente normal.

- Este é o último episódio do documentário e as críticas dizem que é o mais intenso da série – Day comentou.

Carol virou a cabeça para olhar para a morena. Mordendo o lábio, a Biazin tentou descobrir o que se passava na cabeça da sua amiga, mas não conseguiu. Os olhos da ruiva correram para os lábios da amiga e de repente teve vontade de beijá-los. A necessidade não era nenhuma novidade, Carol lidava com ela regularmente. Mas, querer beijar sua melhor amiga enquanto assistia a um documentário sobre pornografia... A garota não achava que a vida delas poderia ficar mais estranha.

Quando a ruiva viu os olhos da morena se arregalarem com o que quer que estivesse na tela, Carol sentiu uma pulsação de adrenalina correr por ela. Olhando para a tela estava uma mulher vendada e amarrada. A palavra "bondage" foi impressa na tela.

A ruiva sentiu uma onda de umidade entre as pernas. Esta seria uma longa noite...

What Watching Porn With Your Best Friend Could Do • DAYROL VERSION • Donde viven las historias. Descúbrelo ahora