Capítulo 23 e 24

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Visto uma blusa marrom escura de manga comprida e uma lagging. Penteio meus cabelos passo uma maqui leve e desso. Tudo esta vazio, a sala de café da manhã esta vazia. A casa nunca esteve tão silenciosa como agora.

– Hector? – o chamo andando descalça pela casa – Hall?

– Sim senhorita Adams? – Hall diz vindo ate a mim

– Pode localizar onde Hector esta?

– Sim – ela diz – ele esta na sala 3.

– Sala 3? – digo desconfiada – o que ele faz lá? Não é só para visitas ?

– É, mas parece que ele dormiu lá. – ela diz

Vou depressa ate a sala três, ando pelos corredores que parecem labirintos, e assim que entro me deparou com Hector deitado. Há dois cachorrinhos encima dele que eu nunca vi, ele dorme feito criança. Hector esta somente de calça jeans e seu abdômen definido.

Me aproximo dele lentamente e vejo o suor brilhar na sua testa e em todo o seu corpo. Coloco a mão na sua barriga que está completamente gelada, como ele pode esta suando e gelado ao mesmo tempo?

– Hector? – o cutuco. Ele esta completamente duro, parece... Parece morto!

Tiro desesperadamente as duas cachorrinhas de cima de Hector. Coloco o ouvido no lugar do seu coração e escuto ele bater devagar

– Hector? – o chamo – acorda! Meu Deus... O que eu faço?

– Cecília... – Hector sussurra tão baixo que eu nem sei como eu o ouvi – tem uns remédios que o médico me deixou na segunda gaveta do meu guarda roupa no meu quarto, lá tem um cofre, a senha é a mesma do meu celular, pegue para mim.

Corro ate o quarto e faço o que Hector Mandou, não é um remédio em comprimido, é uma seringa. Assim que chego na sala 3, Hector está sussurrando o nome da Verônica. Me sento ao lado dele e coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha. Eu posso deixar ele morrer agora mesmo, ou... Eu mesmo posso fazer isso. Pego uma almofada que esta jogada no chão e coloco no meu colo na intenção de asfixia–lo.

– Injeta em mim. – ele sussurra e eu permaneço em silêncio – sabe que se eu morrer a sua irmã será esquartejada e mandada de presente os pedaços do seu corpo pra você não é?

– É mesmo? – digo – quem iria saber que você morreu Hector? Eu seria a única, ate o seu... Guarda saber que esta morto, Judite estaria do meu lado agora mesmo.

– Inveja a porra no meu braço! – ele diz com dificuldade

– Implore!

– Não. – ele diz

– Então morra! – cerro os dentes

Hector se contorce. Eu não entendo a dor que ele sente, eu não entendo o que ele tem, na vez que eu o encontrei tendo a convulsão foi os mesmos sintomas. Eu não quero deixar ele morrer, eu não posso, mas ele tem que aprender a não ter esse jeito estupido de ser.

– Cecília – ele pega em meu braço, sua mão esta muito gelada – vai me deixar morrer?

– Implore para mim e eu injeto.

– Que diferença faria pra você? – ele fala

– Muita – digo – eu passei meus dias com você implorando por misericórdias, agora você que deve implorar pra mim.

– Então eu vou morrer. – ele conforma

– Eu odeio você, odeio esse seu jeito, por que tem que ser tão estúpido? As coisas não giram em torno de você, nada é como você quer, porque... Hector? – o cutuco. Seus olhos estão fechados, ele parece estar morto – HECTOR? – surto

TUDO POR UM CONTRATO - Vol 1 - +18Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt