Alone

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Oi anjinhos e diabinhos, viram que a capa da fic mudou? Essa obra de arte é um presente de um leitor muito fofo que me procurou querendo fazer a edição para termos uma capa melhor. Enfim, amei o mimo e os créditos vão para o:


⚠⚠⚠

❤💚❤💚Harry Pov❤💚❤💚

E no minuto seguinte o chão estava normal, e ele não estava mais ali. 

Pansy ainda me tinha em seus braços desde que me puxou para trás quando o portal se abriu,  me segurando firme com uma força e ternura avassaladora. Essa com certeza foi uma ação meio inusitada vindo dela, mas que me ajudou muito, pois eu literalmente não sentia minhas pernas. 

Foi tudo tão rápido, tão... me peguei beliscando minha pele pra ter certeza que não é mais um dos meus pesadelos. Vai que né... mas não. 

E só depois que o impacto bateu, e eu percebi que tudo isso é verdade, a minha indubitável vida verídica e megera... que a ficha caiu. 

Na verdade, ela me atropelou me deixando só o caco. 

Me dei tempo para raciocinar, tentar pensar nas probabilidades e nas chances que tínhamos de tudo isso ser apenas um erro de interpretação... o fato é que cheguei a uma porcentagem boa de chance de tudo isso ser um equívoco, mesmo que no final de merda de outro jeito. 

Sempre dá merda, mas talvez não essa calamidade toda eminente. 

E esse pensamento teoricamente otimista serviu o suficiente para me deixar minimamente são. Me agarrei as chances, e no que elas representavam:

Esperança. Nem que seja pra nós morremos mais tarde, desde que não signifique agora. 

- Você está bem? - Pansy perguntou soando mais séria do que o normal. 

Pansy não é do estilo que chora pelos amigos, ela está mais para a que mantem as rédeas e faz todo mundo continuar lutando. 

 - Não estou, mas vou superar - disse a verdade, me desvencilhando de seu abraço mesmo sobre protesto dela. 

Dei um beijo em sua bochecha antes de me direcionar para sair da sala em uma vagareza excessiva. Minha mente ainda era um nevoeiro me deixando atônito, mas eu estava são o suficiente pra saber o que eu precisava fazer para não surtar em níveis extraordinários de descontrole mágico. 

O que fazemos para uma panela de pressão não explodir? Liberamos um pouco o ar, o suficiente para a pressão diminuir por um tempo. 

- Onde você vai? - A menina perguntou preocupada. 

- Extravasar. Só preciso de um tempo para liberar a pressão.... - E sem mais explicações sai da sala e deixei a memória muscular dos meus pés me levar até o tatame de treino.

Hogwarts é bem equipada, e usamos a sala que estou agora para treinar lutas corporais e combates a curta distância. Meus pés nem sentiram a diferença entre o chão gelado de mármore e o tatame azul fofinho depois que tirei o sapato. Na verdade eu não sentia quase nada.  

As vezes não sentir é pior do que sentir tudo... 

Mesmo estando de saia e moletom, comecei a bater naquele saco de pancadas pendurado pelo teto. Não tive o trabalho de colocar luvas ou enfaixar as minhas mãos, não, apenas bati com toda a força que eu tinha (talvez mais força do que um humano deveria ter), dando chutes, golpes e socos que o próprio Draco me ensinou. 

Sei que lágrimas embasavam a minha visão, mas não perdi a determinação e a convicção que é melhor fazer isso e colocar tudo para fora, do que tentar guardar tudo e sofrer mais tarde. 

APOCALIPSE/ DrarryWhere stories live. Discover now