Wake Up, Please - Heyosh

Capítulo 2

06 de março de 2022

Josh havia ficado o dia todo longe do hospital, estava trabalhando e o chefe pediu para que ele o ajudasse a terminar uma coreografia, e o loiro apenas aceitou. Já eram sete horas da noite e o homem tinha acabado de chegar em casa. Ele suspirou cansado enquanto deixava a chave do carro sobre o balcão e ia para o seu quarto. Retirou a camisa e entrou no banheiro ligando o chuveiro e deixando a água esquentar. O homem estava cansado, assim que sua pele entrou em contato com a água soltou um suspiro sentindo seus músculos relaxarem instantaneamente.

Josh tinha acabado de enxaguar o cabelo e desligou o chuveiro. Pegou a toalha enxugando seu rosto e no mesmo instante ouviu seu celular tocar. Enrolou a toalha em sua cintura e saiu do Box se aproximando da pia, onde estava o aparelho.

—Oi Justin — atendeu após ver o nome do sogro na tela.

— Josh, faz um favor para mim?

— Claro, o quê?

— Eu contei para Hina o que o médico falou, e ela ficou abalada. Está aqui com Heyoon e diz que não vai sair do lado da irmã enquanto ela não acordar. Ela está aqui desde cedo sem comer nada. — Suspirou. — Você poderia, sei lá... conversar com ela? Vocês se entendem.

— Vou fazer melhor — falou enquanto saía do banheiro. — Pede pra ela se arrumar que ela vai sair comigo.

— Diga você. — Passou o telefone para a menor. — Josh? — a voz da garota saiu baixa.

— Ei Hina, vamos sair?

— Não — murmurou.

— Vamos, por favor. Vou só te levar em um lugar. — A menina ficou em silêncio olhando a irmã. — Por favor?

— Tudo bem. Vou para casa me arrumar.

— Passo pra te buscar lá. — Desligou.

Justin chamou um táxi para a garota, que assim que chegou em casa foi tomar um banho e se trocar. Enquanto isso, Josh se arrumava também. Ele vestia uma bermuda de moletom cinza e uma blusa preta básica, apenas com um detalhe maior na parte de trás. Ele colocou um Air Foice branco e foi passar perfume e escovar os dentes. O homem pegou um boné preto e colocou para trás, enquanto descia as escadas e abotoava o relógio no braço. Pegou a chave do carro e logo estava indo até a casa de Hina.

(...)

— Como você tá? — o Beauchamp perguntou dirigindo devagar nas ruas do Rio.

— Mal — respondeu sincera enquanto olhava para o vidro fechado do seu lado.

O ar-condicionado estava ligado, assim como o rádio, que tocava uma música calma, no qual nenhum dos dois identificou qual era.

— Ela vai ficar bem, Hina.

— Mas querem desligar os aparelhos.

— Mas não vão! Seus pais não vão deixar.

Ah, se eu soubesse...

— Eu espero. — Josh parou no estacionamento do local e Hina abriu um sorrisinho.

— Tá com fome? — o homem perguntou desligando tudo e tirando a chave do contato.

— Não — falou sincera enquanto abria a porta do carro. — Mas você me trouxe em um restaurante italiano, vou negar? — Ele riu descendo e trancando o automóvel.

Eles entraram e se sentaram em uma única mesa vazia, logo o garçom apareceu anotando o pedido de cada um. Avisou que em menos de trinta minutos tudo ficaria pronto e saiu.