Capítulo 24

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Maratona 2/5 ✨
Eric
e

nxuguei o suor que descia pela minha testa com a manga da camisa, Clemente tinha atacado a minha casa, foi tão baixo que eu fiquei enojado.

passei pela porta dos fundos e vi um dos meus seguranças desmaiado no chão

- ei - gritei e me abaixei perto dele balançando seu corpo - ei, acorde

- senhor, senhor - o homem fala abrindo os olhos e segurando meus braços

- onde ela está? - perguntei, ele me encarou - onde ela está? - gritei

- ele a levou - ele falou e eu o soltei

- eram três contra um, eu.. eu não consegui - ele falou e eu o encarei

larguei ele no chão e entrei pela porta dos fundos novamente e encontrei Henri.

- levaram elas - eu falei e ele me encarou

- o que!? - ele perguntou me olhando

- levaram Mayara e Cinthia e o meu bebê - eu falei sentindo meu sangue ferver nas minhas veias

Henri me encarou e eu soltei um suspiro.

- chame Juan, Terry e Matteo - mandei

- estarão a caminho - Henri falou pegando o celular e saindo da sala, passei a mão pelo rosto e me sentei no sofá

prometi que a encontraria, não importa aonde estejam.

Mayara
abri meus olhos e a primeira coisa que eu olhei foi pra baixo, minha barriga continuava grande, meu bebê ainda estava ali; virei minha cabeça pro lado e vi Cinthia desacordada, tentei ir até ela, mas eu estava amarrada em uma cadeira.

- Cinthia - chamei ela - por favor, abre os olhos

minha amiga abre os olhos assustada e segue o som da minha voz

- Maya, você ta bem? - ela pergunta me olhando assustada

- eu to bem, so assustada, onde estamos? - pergunto

- eu não sei, não lembro de muita coisa - ela falou

- foi o Clemente, ele sequestrou a gente - eu falei e ela tentou vir até mim

igual eu tinha feito minutos antes tentando ir até ela

- que droga - ela reclamou - como está o bebe? está sentindo ele?

- ele já se mexeu, eu senti - eu falei e ela concordou

- que bom, que bom - ela falou virando o rosto pra examinar o local onde estávamos

o local tinha cheiro úmido, fedia a mofo, eu estava ficando enjoada, mas um barulho do outro lado da porta me despertou, Clemente acompanhado de outros dois homens entraram no quarto.

- ora, ora - Clemente começa e eu o encarei

- o que você quer? - eu perguntei

- como você está afiada, Maya - ele falou se aproximando de mim - naquele dia na boate você não estava assim

- aquele dia eu pensei por baixo, hoje não mais - eu falo abrindo um sorriso pra ele

- vagabunda - ele da um tapa no meu rosto e eu sinto minha bochecha arder, escuto Cinthia comprimir um grito

- chefe, ela está grávida - o outro homem fala

- não me importa - ele ruge pro homem que se encolhe no canto - outra gracinha e você vai se arrepender

sinto meus olhos marejarem, mas expulso a vontade de chorar do meu corpo, o encaro de volta, ele abre um sorriso e sai.

- Maya, por favor, se controle - Cinthia fala

- eu não tenho medo dele - eu falo

- tenha medo pelo seu filho - ela fala e eu a encaro

- certo, você tem razão, foi só a raiva me consumindo

o tempo passou e ninguém mais apareceu, tentei descansar, mas meu estômago roncava de fome, fiquei prestando atenção na porta a alguns metros de mim até o sono me vencer e eu adormecer.

Eric
- você precisa respirar - Henri fala me olhando enquanto eu encarava o mapa da cidade bem na minha frente

solto o ar dos pulmões percebendo agora que estava segurando a respiração.

- vão achar elas, não vão? - encarei o detetive, o policial e o delegado na minha frente

- claro que vamos, sabe a placa do carro roubado? - Terry pergunta

- sei - Henri fala e vai até o detetive com o celular em mãos, mostrando alguma foto ou algo parecido

- não se preocupe, Eric, vamos achá-las - Matteo da tapinhas no meu ombro

- não me peça pra não me preocupar, é minha mulher, meu filho e uma pessoa que eu considero da família que estão em perigo e nas mãos daquele otário - respondo e ele me encara

- o quão difícil isso é, eu não posso nem imaginar, mas, escute - ele falou e se aproximou mais de mim - Clemente não é tão esperto quanto o pai, não duvido que ele as levou pro canto mais previsível que existe

eu assinto com a cabeça e encaro o mapa novamente, eu ja sabia disso, mas nada me tirava da cabeça que, onde elas estivessem, era um lugar sujo e eu não duvidava das intenções de Clemente, não quando fosse para me atingir, dele, eu esperaria qualquer coisa.

- acho que encontrei alguma coisa - Juan falou colocando o tablet na mesa, em cima do mapa, todos se juntaram para ver - o carro fez esse percurso - ele mostrou o percusso do carro pela avenida principal do Rio de janeiro - depois foi abandonado aqui - mostrou uma estradinha que levava para uma estrada rural - então, não deve estar muito longe, as casas nessas estradas não são muitas e, com certeza, um carro diferente chama a atenção dos fazendeiros.

- o que estamos esperando então? - Henri pergunta

- reforço, estamos esperando reforço - eu respondo olhando pro trajeto do carro, a estrada rural e o mapa.

Vendida para a máfia [concluída]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora