𝐎 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐞𝐬𝐭á 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐜ê 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐨𝐮.
Após a morte de seus pais, Jade se isolou do mundo, mas se vê forçada a voltar a ele quando bilhetes estranhos começam a brotar de todos os cantos de sua casa...
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Javier para de escrever lentamente com os olhos estaticos na folha
- o que é?
Salta em sua cadeira como se tivesse esquecido que estava sentada ao seu lado, sob seus óculos trincados posso ver o brilho de esperança de volta em seus olhos, tomo o papel de sua mão.
N/J&
Y ahora, crees ?
arco de la diosa
2:45
Vanos a casa
Afundo em minha cadeira
- ele conseguiu, será que agora ele é um camisa branca? - atônito
-No máximo um rescém formado
Javier empalidece quase levanta da cadeira
- Respira, ele esá aqui a bastante tempo, deve ter saído para capturar aquelas coisas um monte de vezes se o mandaram ele vai ficar bem, sabe se cuidar- o seguro pelo pulso - não podemos fazer nada.
- então ficamos sentados aqui esperando até as 2 da manhã? – me encara por cima do óculos.
- Pode ficar tranquilo que o dia só começou, tem mais alguma coisa?
Ele respira fundo, varre os cabelos recem cortados com os dedos e volta a sentar.
- Não, já te falei tudo o que tinha no gravador, estilo de vida, hierarquia o resto só o Miguel sabe, não tive tempo de assistir os outros vídeos antes do pendrive ser roubado.
- Bom, agora temos como perguntar pessoalmente a ele.
As luzes da biblioteca se apagam deixando um escuro tão denso no ambiente que a luz fraca do visor do meu relógio parece com um farol de milha, completamnete cega puxo o que parece ser a mochila de Javier de cima da mesa e jogo todos os papéis e cadernos para dentro dela para sair correndo se for necessário, as luzes voltam em uma clarão, ao redor nada de novo, minha pele arde como se estivesse exposta ao sol do Saara até que se torna insuportável rasgando a pele dos meu braços e rosto, no mesmo estante as luzes voltam a apagar fazendo com que a dor suma.
- Ems! - segura o casaco sobre minha cabeça como se faz para abafar o fogo.
- você está bem? - minha garganta arranha como se tivesse engolido areia.
- Não se preocupe comigo, - me olha assustado pela brecha do casaco - olhe para você, está toda ferida.
Meu nariz e boca ardem, se antes era difícil respirar sem tossir, agora é como se meus pulmões nem existissem mais, estou sufocada.
- Me ajude a levantar. - aperto seu antebraço
Ele fecha o sobretudo, me apoio em seu ombro fazendo com que o casaco caia no chão, minha pele volta a borbulhar e arder então sou coberta novamente.