𝐎 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐞𝐬𝐭á 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐜ê 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐨𝐮.
Após a morte de seus pais, Jade se isolou do mundo, mas se vê forçada a voltar a ele quando bilhetes estranhos começam a brotar de todos os cantos de sua casa...
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Pessoas que nunca se viram na vida de etnias e países completamente diferentes todas declaradas como desaparecidas e encontradas exatamente três dias depois de um anuncio formal da policia mortas boiando em um rio qualquer de suas cidades natais, a única coisa que as une além da contagem de dias é o broche de metal em formato de escudo escrito Que ela sempre o guie em latim, o mesmo que foi encontrado no corpo de meus pais três dias depois de viajarem para Nebrasca.
Cinco anos perseguindo esse broche me fizerem chegar aqui neste lugar, presa, onde encontrei a filha mais nova dos Petrov no baile de boas-vindas ela não se parecia em nada com o corpo que os pais velaram em caixão lacrado, esta bem Saudável assim como suponho que as outas vitimas também.
Ela estava radiante, comentou que me reconheceu assim que me viu na reunião dos calouros, se disse ansiosa para ter notícias de seus pais.
Lhe contei sobre seu velório, ela não esboçou nenhuma surpresa ou tristeza só se conteve em comentar "eu disse que ela não era parecida comigo, mas fico aliviada que não suspeitaram de nada"
Por fim pediu que quando voltasse ao mundo lá fora não contasse para os seus pais onde está ou eles não parariam de procurar, concordei e encerramos a conversa, apesar de seus pais terem me pagado para encontrar a filha não será difícil manter a promessa a Marlett, tenho certeza que daqui a três dias meu corpo também será encontrado em West river, por sorte sempre peço pagamento adiantado.
Batidas desesperadas atravessam o quarto, fecho o caderno com mais um relatório de caso o escondo entre o colchão e o lastro da cama, não é o melhor esconderijo, mas vai servir, corro e abro a porta dando de cara com o Arquivista pálido como um fantasma e com olheiras profundas olhando para um lado e outro do corredor
- Trouxe o que lhe pedi? – arrumo a gola do meu moletom
Em resposta levanta um chumaço de papel tão grande que podia ser confundido com a biblía se fosse encapado.
- Primeio o pagamento- tira o documento do meu alcance
- Espero que as informações sejam boas, esse foi o pagamento do meu ultimo trabalho – lhe entrego os três frescos frascos de Oxicodona que carregava no bolso do moletom
Ele ignora meu comentário arranca os fracos de mim joga punhado de comprimidos e os mastiga com se fossem doces.
- Pega leve com isso, não quero ninguém desmaiado na minha porta – seguro sua mão antes que derrame mais um punhado.
- Fiz a pesquisa mais minuciosa que pude com a foto que me deu- guarda o frasco com o resto dos comprimidos e me entrega o dossiê- Por que tanto interesse nesses dois?
- Um caso – foleio os documentos encontrando nas primeiras folhas uma das peças que faltavam, o nome verdadeiro dele e de sua mulher.
- Um aviso de quem está vazando daqui – diz embolado – seja mais cuidadosa, o conselho está procurando gente para culpar, saia enquanto é tempo – vira as costas e caminha cambaleante até sumir em uma esquina oculta do corredor.
