° Cap 11 °

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Subi direto pra casa do RL, ia pedir uma casa aqui na favela, precisava de um emprego, até por que minhas economias não iam durar muito tempo

Deixei o carro na rua mesmo e entrei, fazia menos de 1 semana que eu conhecia ele, mais eu sentia que podia desabafar

Deitei no sofá e me permitir chorar, chorar pelo fato do meu pai não me escultar, agora eu sou sozinha, não sei se posso contar com a minha mãe, ela me ama, mais acho que não ao ponto de abandonar meu pai e a vida que ela tem por mim...

Acabei dormindo no sofá, e senti me corpo sendo tocado, tomei um susto e ia caindo, até sentir o perfume dele

Rl:-Calma sou eu, to aqui, volta a dormir, vou te levar pra cama depois conversamos

Fechei os olhos e senti meu corpo num lugar fofinho, ele me cobriu ligou o ar condicionado e escultei ele falando

Rl: - Que merda você ta fazendo comigo loira..

Peguei no sono...

>>> Rl on <<<

Eu não sabia oq tava acontecendo com ela, bagulho foda, só vi umas malas dentro do carro e ja fiquei neurótico

💭 Que porra aconteceu?? 💭

Eu não tava afim dela, no meu ver só porque nós é bandido que nós tem que tratar as nega mal, ela parece ser uma mina firmeza, mas.. Não se sabe

O diabo veste prada!

💭Mais que diaba gostosa do caralho 💭

Ri com meus pensamentos, e desci na cozinha, meu barraco ta um brinco, nem sei fazer essas fita de comida, mais ia tentar fazer uma janta maneira

Pesquisei no YouTube como fazia macarrão, bagulho mó fácil, como eu não sabia fazer isso

Coloquei a água e comecei a cortar uma cebola, que ia num molho doido la, cortei bacon também coloquei pra fritar e depois a cebola, o molho pronto e uns temperos que eu nem sabia que tinha na minha casa

Misturei tudo e coloquei um queijo por cima coloquei pa "gratinar", é cada nome que eu vou te falar ein

Tava todo concentrado, que nem vi a bonita perto de mim

Eu: - Susto da porra Mariana. Falei e coloquei a mão no peito

Ela tava rindo e nem conseguia respirar direito, depois de muito tempo ela perguntou

Mari: - Você saber cozinhar RL?

Eu: Saber eu não sei, mais tava tentando fazer um bagulho bom pa nós. Ela aseentiu. - bo comer, to varado de fome

A gente colocou o prato e foi pra mesa comer, tava um silêncio insuportável, eu não sabia se eu perguntava ou ficava calado ate que ela quebrou o silêncio

Mari: - Meu pai me colocou pra fora de casa!. Abri um olhão e encarei ela serinho. Queria pedir uma casinha aqui no morro

Eu: - Por que ele te expulsou?. Falei ignorando a pergunta dela

Mari: - Eu cheguei com as marcas em casaa, perfume de homem, ele me humilhou legal, falou que era praa ter me abortado e que eu era o desgosto dele, ninguém quis saber a minha versão, ninguém se preocupou se eu tinha feito algo de errado, ele me deu um tapa tão forte que eu caí no chão.

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Continua..



Do asfalto ao morroWhere stories live. Discover now