Intrigas - Parte II

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Meu primo analisava o conjunto da obra e era cauteloso, já eu quando olhei para Aurya vi apenas buracos em que podia me enfiar com facilidade e sem cuidado.

─ O que achas? ─ Ele me perguntou avaliativo.

─ Penso que a puta está fodendo com alguém que almeja me derrubar, provavelmente prometeu uma posição de destaque a burra quando se livrasse de mim. ─ Falei sério. Eu tinha uma leve noção de quem poderia ser o maldito, mas ele tinha um grande poder quanto aos outros conselheiros e o bons olhos dos cidadãos da Assíria.

Barsim e Aubalith estavam certos sobre precisar controlar o prazer que eu sinto em derramar o sangue assírio e aristocrático desses covardes que só sabem criticar minha forma de dominação, mas não rejeitam o bônus que vem com as minhas vitórias.

Hipócritas. Canalhas.

Mas meus instintos aguçados diziam que tinha mais alguém nessa insurgência. Eu tinha mais traidores do que pensava, quanto mais eu remetia nesse fosso sem fundo mais o odor da deslealdade impregnava-se forte na minha mente.

─ Analisei os escritos e não tem menção a nenhum dos Conselheiros em ativo, mas como você penso que pelo menos um deles tem participação nos conflitos internos. Assur, Nínive e Nimrob que são a tríade mais importante do império foram consumidas por motins.

─ Eles não almejavam tomar Ninive e sim enfraquecer, o garoto Nimari por um golpe de sorte nos fez ficar um passo a frente desse inimigo invisível. Isso que está me irritando, Aubalith. Não saber quem é o infeliz sem amor a vida.

─ Eu sei primo essa é maior vantagem dele, não sabemos nem onde e muito menos a quem atacar. Analisei algumas frases soltas e descobri que Atenas quer selar a paz com os Persas. Isso os faria aliados.

─ O inimigo do meu inimigo serás meu amigo. ─ Falei externando meus pensamentos. Dracón sabia que a paz entre assírios e persas estava acabando, nunca deixamos de ser inimigos, mas tínhamos um armistício.

Armistício esse que agora com toda certeza chegou ao fim. Mandaria um recado sangrento para aquela criança que se declarava Rei da Pérsia.

─ Exato Drácon está recrutando aliados, aliados contra a Assíria. ─ Aubalith me encarou desconfiado.

─ Drácon quer tomar posse da Assíria e vai usar o inexperiente e jovem Rei Persa para isso. ─ Meu primo constatou cruzando os braços.

─ E depois da Pérsia ter esgotado seus recursos e nos aniquilado com a ajuda da bondosa Athena, vai usar a debilidade pós guerra para terminar de devastar aquele moleque formando seu próprio Império. ─ Aubalith divagava com escárnio.

─ O maldito almeja o mesmo que eu! Sabe que sou seu maior empecilho e quer me tirar do caminho. Inferno Aubalith, como não percebi isso antes? ─ Indaguei indignado e decepcionado comigo mesmo. Estavam me fazendo de idiota bem debaixo do meu nariz.

─ Calma, Mardok. Não perdemos nada ainda pelo contrário temos boas chances de virar de vez o jogo a nosso favor.

─ Vamos tirar Ador do Touro. O quanto antes me livrar do peso morto e arrancar alguma informação deles mais rápido
consigo voltar para Assur.

─ Estou em posse de uma efusão venenosa. Morte rápida e indolor tenho uma boa quantidade aqui para garota e as crianças. As mulheres e os homens que sobraram terão que ser executados da maneira tradicional. ─ Aubalith segurava o frasco robusto e transparente com cuidado.

Da guerra ao AmorOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz