Chá

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Ele não brincou quando falou da maratona de orgasmos, depois do quarto orgasmo ela mal aguentava manter o corpo em pé e se perguntava se a língua dele em algum momento não deu cãibra.
  Ela sabe que ainda é domingo, porém , não sabe se é dia ou noite, pois estão no quarto outra vez.
Dois orgasmos na cozinha sendo um na cadeira e outro em cima da mesa, outro orgasmo no tapete da sala e o quarto fora na cama e provavelmente está indo para o quinto orgasmo.
A ejaculação que tivera entre esse meio tempo também fora tamanho que molhou todo o tapete da sala. Fazendo assim eles irem para o quarto.
Se fosse segunda-feira com certeza ele estaria se arrumando para ir embora. E poxa, pensar nessa possibilidade já aperta seu coração invadindo uma tristeza. Queria que esse domingo durasse dias ou meses ou anos.

E de repente estar com ele fora tão bom e não falando só pelo sexo quente. Gavriel a faz se sentir bem desde a primeira conversa deles. Seja conversas bobas ou picantes, ela já não sabe como acordar e não receber ou dar um bom dia a Gavriel.
Pensar no relacionamento com o Lewis martelou em sua mente. Poderiam se ver sempre aos finais de semana. Até porque ela mora apenas três horas no máximo quatro de distância, não é tão ruim. Alguns relacionamentos são por longas distância a mais que eles.
Quando dois querem, dois fazem acontecer. E …
Ok, pensamentos sobre namoro e sobre ele já estar indo embora para depois. 
Agora terá que aproveitar os minutos.
Ela agarrou o cabelo dele e gemeu baixo, abriu os olhos fitando os fios negros e sedosos.

— Oi. —ela resmungou voltando a realidade. Ele parou de fazer o que estava fazendo para olha-la com um sorriso maroto. Sua mão apertando os seios. — Não se preocupe querido, pode continuar o que está fazendo.— ele riu rouco.

— O que quer jantar ?

— Que tal orgasmos e sexo?

— Tentador. Mas, além disso estou pensando em leva-la para jantar.

—Hum. E quer horas exatamente agora?

— Seis. O jantar será às oito e meia.

— Roupa chique ou simples?

— De qualquer forma, para mim não importa sua roupa e sim você. Até porque quando chegar tirarei tudo no dente.— Ela riu divertida.

—Então, tenho que ir no meu apartamento. Não posso sair para jantar apenas usando sua camisa.

— Realmente não. Não suportaria outro olhando para você que não fosse eu.

— Seu bobo.— Ela o puxou pelo ombro. E o beijou. Gavriel balançou o quadril com a ereção roçando na barriga dela.— Enfie em mim. Temos tempo ainda.

Ele ronronou em sua boca e assim o fez.

£∆£

Minutos depois ela estava no apartamento com Kellen enchendo o saco a trinta minutos, e dizendo para usar um vestido preto de frente única listrado com branco colado ao corpo realçando suas curvas e bunda, uma bota cano baixo de salto marron. Um sobretudo de malha fino de cor cinza caindo elegante e combinando com o vestido. Katherine achava muito exagerado  pois iria usando um short jeans, regata e sandália e a ruiva surtiu.

— Está pensando que aquele homem tem cara de quem vai numa lanchonete da esquina? — ela simplesmente deu de ombros não tava nem aí para restaurante ela queria comer muito, encher a barriga e foder pelas horas seguintes.

As oito e vinte cinco eles estão no bairro classe alta super chique com mansões e restaurantes finos e ela lembrará de agradecer a Kellen pelo incentivo da roupa, maquiagem e cabelo. Pois iria ser confundida com um mendigo nas roupas que ela queria usar.
Gavriel, já esse homem. Certo. Está de tirar o folego de todo social, Jesus! que homem. Que homem. Ela não sabe em que momento ele tinha ligado e marcado tudo aquilo pois com certeza o restaurante era com hora marcada.

Fetiche - Versão OriginalWhere stories live. Discover now