Para quem tem um nome incomum e bastante "significativo", Enola até que não é sozinha, - apesar de ser seu medo - muito pelo contrário, ela é cercada de amigos e em toda a sua vida ela já teve muitos namorados, dos quais todos eles nunca foram algo...
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Eu sei que não estou sozinha[...]
Alan Walker| Alone
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EUA, Nova York, 10 de setembro de 2019, 02:25 a.m.
ELE,o cara que eu nem conhecia, soltou uma risada indecifrável da qual eu não entendi.
— Qual é a graça? — indaguei.
— Você. — franzi o meu cenho, não o entendendo ainda mais. — Eu não estou preocupado, só perguntei por curiosidade já que você não é a única a aparecer por aqui estando desse jeito. — deu de ombros como se aquilo não fosse nada, sendo que era.
— E como você define ao dizer desse jeito? Não sabe nada sobre mim. — proferi.
— Não, mas posso adivinhar que você esteja toda quebrada por dentro. Acertei? — questionou-me ao mesmo tempo em que ele tirava os copos de bebidas vazias que alguém havia deixado ali.
— Que inteligente. — revirei os olhos. — Se você já sabia, então por que me perguntou se estou bem, sendo que na verdade não estou?
Ele riu, quando também o seu cabelo preso num coque solto acaba se desfazendo.
— É o que todo barman pergunta quando vê alguém triste que vem aqui. Sabe, para não ser tão inconveniente e ir logo falando o que pensa. — me explicou, logo indo atender uma garota bonita que havia acabado de chegar.
Quando ela pediu alguma bebida, o mesmo amarrou o seu cabelo e começou a preparar com maestria usando todos aqueles objetos que eu não fazia ideia o que eram.
O cara tinha bastante jeito para a coisa.
Pensei, e então o vi pegar mais copos deixados ali sobre o balcão para lavá-los e então guardá-los. Assim que ele fez tal coisa, ele voltou a se aproximar, dessa vez pegando um pano em seu ombro largo e começando a passar no extenso balcão.
— Por que não diz logo o porquê acha de eu estar aqui? Não precisa esconder o que pensa, já estou cansada de gente fingida. — proferi e me olhou.
