Capítulo 8 - O que pode vir

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               "Espero poder voltar para casaEstou sempre na estrada de novoEntão, lar é onde eu sento e fumo minha tigelaE todo esse tempo passandoToda vez que você pisca, sua vida inteira

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"Espero poder voltar para casa
Estou sempre na estrada de novo
Então, lar é onde eu sento e fumo minha tigela
E todo esse tempo passando
Toda vez que você pisca, sua vida inteira

Você pode ver isso ir"
- See it go, NICOLOSI

Você pode ver isso ir"- See it go,  NICOLOSI

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— Toc... toc... — A porta se abriu naquela manhã. Fiquei surpresa que não tenham me trancado no quarto durante a noite, ainda mais depois de tudo que havia descoberto ontem. Astrid entrou e abri um pequeno sorriso, ainda não sabia como agir, mas ela não foi nada além de gentil. Me sentei na cama, mesmo que eu estivesse completamente entorpecida pelo cansaço ao fazer isso. Não que eu tenha conseguido dormir.

— Vejo que está tendo dificuldades para dormir — constatou. Não saí do quarto depois de ontem, mas não precisava de um espelho para imaginar que minha aparência não deveria estar das melhores. — Posso? — Indicou a cama e assenti.

— Claro. — Ela parecia legal e, honestamente, a presença dela era a única que não criava alarmes internos ou nervosismo, talvez isso devesse me preocupar. Talvez baixar a guarda era exatamente o que eles queriam. — Não sei se vou conseguir dormir tão cedo.

Astrid me deu um olhar conhecedor.

— Eu entendo. Se quiser, posso te arranjar algo que te acalme.

Sorri, considerar me drogar com qualquer que fosse o remédio não parecia uma solução – viável ou segura – considerando com quem estava.

— Não, merci.

— Sei que não confia na gente. E tudo bem. Mas, por favor, se sentir necessidade de qualquer coisa, não hesite em pedir.

— Por quê? — Não precisei elaborar a pergunta.

Por que me ajudar? Por que está sendo legal comigo? Por que isso está acontecendo comigo? Por que não posso ir? Por que não posso voltar a ser normal? Talvez essa última fosse apenas algum tipo de ilusão que criei para me sentir melhor, porque eu estava me sentindo relativamente bem, eu não estava tão surtada ou assustada, não me sentia cativa deles ainda que tudo indicava que eu era. Talvez era uma forma de lidar sem ficar completamente louca, ou talvez eu realmente fosse louca.

Feita pelo Caos, livro 2 duologia Feita de Prada, COMPLETO NA AMAZONOnde as histórias ganham vida. Descobre agora