Onde Tudo começou + Prólogo

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Geralmente, ao contar uma história, contamos do começo, só que há um problema: essa história não começa no início

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Geralmente, ao contar uma história, contamos do começo, só que há um problema: essa história não começa no início. Não porque não existe, mas porque não se sabe ao certo quando começou. Afinal, quando a história de alguém começa? Talvez com o primeiro amor ou com a primeira decepção. Na primeira perda, nos primeiros recomeços.

Algumas pessoas diriam que começa antes disso, com o primeiro andar, falar, a primeira certeza de algo na vida. Outros vão mais longe, dizem que começa com o primeiro pensamento. Gosto desse palpite. Mas talvez uma história comece com o nascimento, a primeira tragada de ar nessa Terra, não? Na verdade, não. Porque a história de alguém não surge apenas ao nascer, vem antes disso, com a história dos pais, e dos pais dos seus pais... Talvez comece com a história humana, ou do surgimento da Terra, o maldito Big Bang.

Viu só? É difícil saber por onde começa uma história, e é por isso que não começarei do início. Não, seria muito complexo tentar explorar e encontrar o exato ponto em que se iniciou, quando tudo deu errado. Podemos, no entanto, saber das interseções, onde as histórias de outras pessoas se conectam com essa história, e assim enxergar o momento exato que nos trouxe aqui, o que me trouxe até aqui. Até ele. O fim. Então devo começar por onde sei que posso continuar: pelo final. E devo avisar, não é bonito.

Essa poderia ser uma história sobre cinco famílias que comandavam a Europa. Um esquema criminoso centenário de sede por poder e controle. Os Martin, que comandavam a França e alguns países vizinhos; os Del Toro, que comandavam a Espanha e partes de Portugal; os Caruso, na Itália e partes do Mediterrâneo; os McGarthy, com o Reino Unido; e Popov com a Rússia, Polônia e outros países vizinhos. Cinco famílias. Em perfeita harmonia por viverem por um princípio básico: poder, e o quanto você poderia ter ao tirar do outro.

Mas um dia as cinco famílias foram seis, até que uma grande guerra dezoito anos atrás, por motivos ainda não tão bem compreendidos, fez com que os Martin exterminassem essa sexta família, tanto que seu nome mal é conhecido atualmente com poucos parentes tão distantes, que nem podem imaginar a existência da máfia.

Poderia ser a história sobre o domínio dessas famílias, sobre como a máfia é tão mais extensa do que qualquer conhecimento que possamos ter. Como eles estão em todo lugar. Sim, poderia ser a história de como eles dominavam o mundo, e como isso acabou pouco tempo atrás.

Essa história não é, no entanto, uma história política. É uma história de amor.

Sobre duas irmãs que amaram intensamente dois homens marcados pelo submundo, e como depois do momento em que seus corações passaram a pertencer à eles, o caos se iniciou. Mas também não é um romance. A verdade – que talvez poucos possam entender – é que é uma história sobre o amor que uma sentia pela outra, mesmo que talvez alguns segredos revelassem que nem tudo era como parecia. É uma história sobre perdas e recomeços, e principalmente um motivo em comum que ambas encontraram quando foram jogadas no esquema: vingança.

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