chapter 2

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Thomas

Olá queridos leitores!

Eu sou o Thomas, Thomas La Fontaine, mas disso vocês já sabem, até porque está escrito ali.

Porém ninguém, além da Max e minha família, me chama de Thomas, me chamam pelo meu sobrenome. É bem impessoal, eu sei, mas não me importo.

Inclusive, gosto que apenas a Max, que não é parte da minha família, me chame pelo meu primeiro nome. Ela é especial pra mim. Sempre me ajuda quando preciso, não importa o que seja, me protege de fazer as merdas, é atenciosa comigo, sempre está comigo, tanto nos momentos ruins quanto nos bons. Além dela ter uma personalidade muito forte e uma beleza encantadora.
Ela é simplesmente maravilhosa aos meus olhos. Adoro tudo nela.

Ela é linda, seus cabelos ruivos destacam sua pele com suas sardas. Seus olhos castanhos amendoados são os mais belos e doces que eu já vi, mas ficam mais incríveis quando ela fica irritada ou sarcástica ou quando fala algo com uma certa malícia intencional ou ainda quando ela banca a inocente. Cara... Ela fica simplesmente perfeita dessa forma.

Ela é muito inteligente mesmo, faz dois cursos diferentes, fala inglês, espanhol e francês, está aprendendo alemão e mandarim e ainda tem tempo para ir a festas, eventos e coisas desse tipo. Além de ter um talento nato pra dança. Ela é carinhosa, uma boa ouvinte, consegue ajudar todos os amigos e é paciente.

Já eu sou bem impaciente. Só com ela que não. Ela me traz uma paz de espírito e fico completamente calmo. É quase como se fosse uma espécie de mágica.

É por isso que eu me apaixonei por ela.

Viramos amigos no 6°ano, mas só comecei a olhá-la com outros olhos no ensino médio, depois que vi ela conversando com outro cara. Sim, fiquei enciumado, mas não por que ela poderia me trocar, por querer ser o cara.

Foi aí que percebi que ela era muito mais do que só uma amiga pra mim.
Fiquei uma semana inteira sem parar de pensar sobre isso.

Foi bem intenso... Enfim, acho que ela não sente o mesmo por mim.

Ela tem qualquer garoto aos seus pés, mas ela não dá muita bola, só vai no primeiro encontro e depois nunca mais. Diz que sentiu que não era o cara certo, que não era sua alma gêmea, que não era pra ser, coisas do tipo. Ouvi cada uma dessas desculpas, e em todas ficava com uma expressão transparente, mas no meu interior eu dava até cambalhotas de felicidade.

Agora, voltando a história...

Levantei 10 minutos atrasado do que eu queria. Droga!

Vou demorar mais para o melhor momento do dia.

Fui ao banheiro e fiz minhas higienes pessoais e entrei de baixo do chuveiro.

Moro com os meus pais, mas eles estão sempre viajando a trabalho, então fico praticamente sozinho em casa. Não que seja ruim, mas às vezes sinto falta de uma companhia. Por isso quase não fico em casa. Sempre estou na casa do Rhys ou na casa da Max, Liz e Gwen.

Depois do breve banho, procuro uma roupa pra ir a universidade.

Visto uma camiseta branca com uma calça jeans preta, por cima um moletom em um tom de marrom escuro. Coloco meus tênis, uma corrente e uns anéis.

Depois de me trocar, desço pra cozinha pra fazer algo rápido para comer.

Faço um omelete e suco de laranja. Como rapidamente e volto ao meu quarto pegar o que esqueci lá.

Depois vou a garagem e entro no carro.
Saio com ele de dentro da garagem e vou para a universidade.

Chegando lá, vou até o estacionamento e estaciono.

Tranco o automóvel e entro no campus.
Ao pisar no campus, já saio procurando Max, mas acabo achando Rhys primeiro.

- Bom dia cara-ele fala me cumprimentando- Como você tá?-ele fala mas percebe que não dei muita atenção pois estava procurando algo,
ou melhor, alguém específico- Ah! Já sei por que não se concentra em mim... Está procurando a Summer.- Sim, ele a chama pelo sobrenome, é bem estranho e ao mesmo tempo interessante.
- Desculpa cara...Você sabe onde ela tá? -falo voltando a atenção a ele.
- Meu Deus... Você tá realmente afim dela, cara! Ela tá lá perto da entrada principal junto com a Liz, a Alison e a Gwen... -Ele diz. Rhys gosta muito da Gwen desde de o ensino médio. Ela também gosta dele, mas nenhum dos dois toma uma atitude.

- Então vamos? -falo já indo pro local

Quando eu estava me aproximando, avistei ela.

Puta merda!

Como essa mulher consegue ficar deslumbrante e uma grande gostosa com qualquer roupa?! Simplesmente perfeita.

Ela se vira totalmente para mim e consigo vê-la por inteiro. Sua roupa mais formal fazendo contraste com seu penteado delicado.

Chego perto dela e a abraço. Ela retribui.

Essa é a melhor parte do meu dia. Seus braços em volta do meu pescoço me causando arrepios. Seu corpo pequeno nos meus braços, segurando-a forte. Seu perfume doce e suave entrando pelas minhas narinas. Esse é o melhor aroma que existe. Sua pele está perfeitamente macia.

Como eu paralizo esse momento? Se eu pudesse, viveria aqui.

Uns 10 segundos depois nos separamos.

Logo coloco meu braço em volta de seus ombros.

Por que não consigo uma chance com ela? Eu a faria tão feliz... Protegeria de todo o mal, cuidaria dela a todo instante, dava carinho e tudo que ela quisesse. Suspiro só de imaginar...

Ficamos conversando, mas nem prestei atenção. Ela havia segurado a minha mão que estava no seu ombro.

No momento que ela fez isso, me desconfigurou por completo.

Mas não durou muito tempo, por conta do horário, e tínhamos que entrar.

Porém, eu e Max conversamos em Morse por um aparelho que fizemos no 1°ano do ensino médio. Aprimoramos ele e usamos até hoje.

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-Luhnaire

My lovely La Fontaine Where stories live. Discover now