Uma Noite De Festa, Nove Meses De Tormenta

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Era um dia cinza, não do tipo que se prepara para chover, na verdade estava o oposto disso, afinal não chovia a vários meses na cidade, havia nuvens escuras no céu e o sol realiza queimando a terra, mas isso não incomodava Rosy, ela estava flutuando em nuvens cor de rosa feitas de açúcar com seu galã da noite anterior.

- Rosely! Onde você foi com aquele cara esquisito ontem?

- Eu só fui dar uma volta, Safira, relaxa- respondeu a jovem calmamente - E ele não é esquisito, é um jovem de cabelo preto, passado trágico e índole duvidosa, só isso.

- Se ele teve um "passado trágico" eu não sei, mas com toda certeza sua índole é duvidosa.

- Ah, deixa de ser chata!
       

Rosy dançava com um belo rapaz de pele muito pálida, cabelos lisos e muito escuros que caiam por seu ombro que o davam um ar de mistério fascinante.

- Me diga, por acaso você é uma versão masculina da branca de neve? - questionou com a voz carregada de tanto charme quanto pôde.

- E você, por acaso saiu da história da menininha de laço de fita que engana o pobre coelho que queria ser preto? - provocou ele.

- Tá bem, tá bem, você venceu - respondeu a garota entre risos.

Alguns dias após a festa, Safira notou que sua irmã andava pálida, quieta e nauseada mais que o normal e ficou procurada.

- Rosy, você tá bem? Parece enjoada.

- Estou, você sempre fala eu sou "enjoada de nascença", não é?

- Sim, mas você parece pior nós últimos dias. Comeu algo estragado?

- Não Safira, me deixa! Que chata!

Na semana seguinte safira encontrou sus irmã chorando em seu quarto...

- Rosy ! Você ta chorando? que acontecer, já sua unha quebrou?

-Me deixa Safira! - falou a jovem entre soluços.

-Desculpa, desculpa, não sabia que era sério, você não é de chorar, nem em velório. O que house?- Safira aos poucos se aproxima da irmã com
medo que ela a expulsasse.

- Nada, nada, eu to bem. –responde enquanto seca lágrimas.

- Sei, fala a verdade, você levou um fora daquele esquisito?

- Não, na verdade faz um mês que não o vejo.

- Então, o que? Brigou com uma amiga? Vai, fala- Encorajou safira.

- Ta bom, ta bom, mas promete que não vai ficar brava?

- Não! você quebrou meu botom novo?!

- Não, seu precioso to intacto, calma.

- Ta, tudo bem, sou tentar não gritar, prometo- garantiu Safira, respirando aliviada.

-Desculpa, Desculpa - Rosy choramingando.

- Rosy, faz meia hora que você so chora e não fala o que aconteceu, assim eu não posso te ajudar.

- Tá...calma, vou fala- responde a jovem respirando fundo -veu...eu...eu acho que to grávida.

- VOCÊ O QUE?!

- você promete que não ia gritar - fala Rosy em prantos novamente se encolhendo na cama.

- Não da pra não gritar, você ouviu o que acabou de dizer? você tem noção da gravidade da situação?

- Eu sei, por isso to chorando.

- Ta, calma, pode ser só um alarme falso, você tem que faz um teste. - Safira falou tentando se acalmar e tranquilizar a irmã - Ja volto.

- E aí ja saiu? - safira perguntou aflita -  Não, calma. Tem que esperar 15 minutos.

- Você sabe pelo menos quem é pai Rosy?

- Eu não sei nem se to grávido ainda, Safira, não atropele as coisas. - Espera, você começou a ficar enjoada um mês depois da festa de Halloween, você dormiu com aquele garoto esquisito?

- Eu... Safira você viu ele? No meu lugar você teria feito o mesmo.
- An...Não, não teria, ou teria usado camisinha pelo menos né, Rosely?

- Mas a gente usou! - falou Rosy, alterada- Mas você sabe
que não é 100% eficaz.

- E aí? Sai ou não esse resultado!

- Ai, saiu. Eu to grávida Safira, e agora? O que eu vou fazer?

-Pra começar vai procurar o pai e falar pra ele, depois resolve o resto, mas calmo querida, eu estou aqui e vou te apoiar no que você decidir, ta bem?

- Obrigada, eu te amo.

Rosy tentou entrar em contato com o rapaz misterioso, mas ele não estava em lugar nenhum, simplesmente desapareceu, sem deixar rastros, ninguém conhecia, ninguém sabia onde morava, algumas pessoas sequer lembravam de te-lo visto na festa de 31 de outubro realizado na cidade.

- Nem sinal do cara, Rosy?- Questionou Safira, erguendo uma sobrancelha.

- Não, ninguém viu, ou conhece, Acho que ele não é daqui.

- E você nem pra conhecer o cara primeiro, né? Ai Rosy, você ainda me enlouquece! Oh, meu bem, não chore, ta tudo bem, você tem a mim, não precisa de um garoto idiota, vai ficar tudo bem, prometo. - Safira mal sabia que sua promessa estava longe de se cumprir, se soubesse o que estava por vir estaria em prantos como sua irmã.