"Deixe-me sozinho
Porque assim eu viverei em paz"
Devolva-me, Adriana CalcanhotoSe alguém tivesse lhe perguntado há uma semana, Jimin teria dito que jamais poderia sequer pensar em desistir de Jungkook.
Mas as coisas mudam, e as pessoas desistem uma das outras.
Ele fitou, pela décima vez, a tela do seu celular, e releu de novo a mensagem, que Jeon tinha lhe enviado na noite anterior.
Jk: Quero te ver. Posso te buscar hoje a noite?
Jimin: Não posso.
Alguns diriam que o pôr do sol é um fenômeno terrivelmente banal, já que se repete todos os dias, num círculo vicioso. Mas há uma linha tênue entre a banalidade e o extraordinário, e existe no pôr do sol uma beleza efêmera que o torna extraordinariamente singular.
E assim como a morte de um pôr do sol, o amor também pode ser um desejo mortal, compondo o tom de tragédias românticas de novo e de novo, até o fim dos tempos. E nem mesmo a morte pode derrotá-lo.
Já dizia o poema:
“Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.”Diante dum pôr do sol... O amor é um desses milagres raros pelos quais se vale a pena viver, pelos quais se vale a pena morrer.
É melhor morrer de amores ou esquecer o objeto amado?
Mas o amor não teme a morte tanto como teme o esquecimento. Porque o amor sobrevive ao tempo. Mas pode sobreviver ao esquecimento?
“Se, de repente,
você me esquecer,
não olhe para mim,
pois eu já me esqueci de você.”“Talvez algum dia eu tenha coragem de dizer a Jeon: Deixe-me só se não pretendes ficar.” – murmurou Jimin, sentindo as flores brotando em seu coração, e a inquietação da melancolia lhe beijando a face.
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Heather *Jjk×Pjm*
FanfictionOnde Park Jimin é secretamente apaixonado por Jeon Jungkook, mas seu amor é unilateral. Em razão disso, Jimin desenvolve a doença de Hanahaki, a doença daqueles que não têm o seu amor correspondido.