Promessas de amor e ódio

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Minako chegou em Londres pelas 15 horas, horário local. Imediatamente se transformou em Sailor Vênus e foi para a delegacia de polícia.

- Ow, Vênus, você voltou! – disse a delegada, o que chamou a atenção da maioria dos policiais.

- Desculpa, pessoal, sumir assim e não ir ao velório, eu... entrei em pânico.

- A gente entende, não se preocupe. – respondeu a delegada. – Meus pêsames pela Lucia.

A delegada abraçou Minako e alguns de seus colegas mais próximos fizeram o mesmo.

- Acho que você quer ver a lápide dela, não? – Perguntou a delegada.

- Eu... gostaria sim.

- Vou pedir para o Daniel te levar, é bem complicado achar ela no cemitério. Mas deixa eu te fazer uma pergunta antes, você vai para o Japão, não vai?

- Eu vou sim, me desculpa, tem coisas importantes acontecendo lá.

- Eu entendo, bom, você já acabou com praticamente todos os monstros, acho que nós nos viramos daqui! Obrigada por ajudar a Polícia de Londres! O prefeito vai inaugurar uma estátua sua e vamos dar uma festa amanhã em sua homenagem. Se quiser ir... mas eu entendo se não for.

- Eu... não sei. Desculpa.

- Não se preocupe. Dan, leve a Vênus, fazendo favor. Bom, acho que é isso, venha visitar quando puder. Vamos nos sentir menos protegidos sem você aqui.

Daniel pega uma viatura e leva Minako até o cemitério, onde a conduz até o túmulo.

- Obrigado, Sailor Vênus, foi uma honra estar ao seu lado... e sentimos muito pela Lucia. Mas ter te conhecido é uma história para contar aos nossos netos.

- Eu quem agradeço. Vou sentir saudades.

O policial a deixou sozinha com o túmulo e nas horas que se seguiram Minako ficou relembrando tudo o que vivera com a amiga. Lamentando em seu coração o ocorrido.

Finalmente, depois de algumas horas sentada à frente do tumulo, refletindo e chorando, ela se levantou, ajustou sua postura, firmou seu pensamento e seu espirito, e disse, concentrando todo o seu poder:

- Eu juro, eu prometo por minha vida, que não vou deixar que nenhuma de vocês, Lua, Rei, Ami e minha Serena, se vá desse jeito. Que nenhuma de vocês partam assim!

Momentos depois ela foi embora e, chegando perto de casa, já ao escurecer, desfez sua transformação.

Ainda se recuperando da visita ao túmulo da amiga ela entra em sua casa esperando que seus pais implicassem com a viagem repentina, mas ao entrar ela não achou ninguém e com isto foi direto para o seu quarto.

- Ah, oi Minako, como vai? Que bom que voltou. Seus pais deram uma saída. – Disse Artêmis.

- Oi, Artêmis, tudo bem e você? Aconteceu alguma coisa por aqui?

- Tudo bem, não aconteceu nada demais, tive que redigir uma carta em seu nome para a polícia, justificando sua ausência.

- Ah, muito obrigada. Eu vou me trocar, pode sair, por gentileza?

Artêmis estranhou o pedido já que ela costumava se trocar com ele no quarto. Ele atendeu o pedido e enquanto saia do quarto perguntou sem nenhuma razão:

- Desculpa Mina, mas porque pediu isso?

Ela se virou irritada e brava, e começou a falar:

- Por que eu sei que você pode se transformar facilmente! Por que você nunca me disse isso?

Sailor Moon - DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora