Capítulo 22

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Hoje é um dia terrível

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Hoje é um dia terrível.

Um dia de luto.

Eu estou de luto.

Acho que eu nunca estive de luto como estou agora.

Luto da minha dignidade e orgulho que morreram assim que aceitei ter um encontro com um idiota chamado: Henry.

Uma semana se passou desde o leilão dos pais de Gabriel; e tudo está tão diferente. Sem contar que a semana passou tão rápido.

Dominique está diferente. Não sei o que aconteceu, só sei que depois do leilão ela frisou que iria quebrar o coração de Gabriel. Confesso que comemorei quando ela falou isso, mas ela ainda estava estranha.

Não só ela estava. Gabriel também estava diferente. E, tenho que admitir que ele ficou ainda mais bonito depois do colégio. Mas, ele estava diferente, o jeito que ele olhava para Dominique, não sei explicar, mas com certeza não era um olhar para um amigo. Fora que quando Henry abraçou Dominique parecia que ele estava com ciúmes?

Só sei que ela e o Henry ficaram bem "amiguinhos" naquele leilão. Nem parece que ela não gosta dele. Sem contar que ela ficou bêbada e recusou a minha ajuda, e só aceitou a ajuda dele.

Independente disso, sei que ela está escondendo algo. E quero respostas.

Olho no relógio na cômoda e vejo que já eram 18:30. Meu encontro com o alecrim dourado é somente ás 19:30. Por isso decido me arrumar.

A maioria das mulheres demoram para se arrumar, isso é um fato. E eu me enquadro nisso. Por isso, sempre me arrumo com uma hora de antecedência.

Vou no meu banheiro e tomo um banho relaxante, porque para aturar Henry eu tenho que estar muito tranquila. Após sair do banho, seco meu cabelo o secador e me enrolo na toalha, e vou até o closet.

Olho cada peça de roupa que eu tenho e nada me agradava. Não que eu esteja me arrumando para esse encontro idiota, estou me arrumando por mim, e, também porque minha mãe é uma estilista, então, sei me vestir bem.

Depois de muito procurar, eu finalmente encontro à roupa perfeita.

Um macacão longo preto com mangas de ombro a ombro. Para combinar coloco minhas sandálias de salto preto e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo com algumas mechas fora do lugar caindo sobre meu rosto.

Faço uma maquiagem nada básica. Passo sobra preta assim como o esfumado, junto com cílios postiços grandes. E, para completar com chave de ouro passo um batom vermelho.

Escolho minha bolsa pequena e de brilhos que também é preta, e coloco brincos de argolas. E adivinha? Também pretas.

Eu estava de luto e tinha que representar isso.

Mesmo estando toda de preto, eu estava elegante e sexy. Não parecia que estava indo a um funeral.

Escuto risadas lá em baixo que reconheço imediatamente. Uma era a risada do meu pai, a outra era do cara que teria que aturar até o fim da noite: Henry. Faço uma careta só de imaginar esse encontro.

Contrato com meu chefe [ Em Andamento]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora