Controlado

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- Bucky para de graça, me solta. - Stark tentava tirar as mãos que estavam em seu pescoço.

James não tinham controle algum dos seus movimentos e ações, sentiam como se estivesse sendo controlado e estava com sede em matar aquele homem em seus braços.

- Bucky! Por favor. - Sam implorava com os olhos marejados, enquanto procurava o asa vermelha, presente do Tony.

Strange que estava indiferente até então, sentiu raiva ao ver Stark tão indefeso e começou usar das artes místicas.

Dentro daquele laboratório uma guerra havia começado, três homens contra um que estava vencendo e o pior era que ele era um amigo.

James estava frio e os homens não entendia o que estava acontece, Wilson estava mais perdido já que poucos minutos antes ele e Bucky estavam se pegando.

- Me lembre de não abandonar os dois sozinhos Wilson, que boca essa sua que transformou ele em uma pessoa com vontades assassinas. - Stark nem em um momento como esse perdia o humor.

- Cala boca Stark. - Wilson gritava após ter acabado de ser jogado em um aparelho do laboratório.

A super força de James dificultava os três de pega-lo.

- Acho que ele não gosta de você. - Strange ria ao ver o soldado pegando o pescoço de Stark novamente.

Mas dessa vez dentro da sala tinha entrado alguém que não deveria está lá.

- Tio Bucky você está machucando meu pai. - Peter entrou e ao ver a cena começou chorar, mas por sorte o pequeno desestabilizou o homem fazendo o mesmo desmaiar.

Stark caiu no chão sem conseguir falar nada e Stephen que ajudou o menino.

- A gente está brincando. Quer passar no portal e se esconder no seu quarto? - Strange sabia que o menino amava isso. - Agorinha o tio vai te procurar. - O mago realmente se preocupava com aquela criança.

Quando Peter estava seguro, o mago abriu um portal levando Bucky para um tipo de cela em um lugar escondido no laboratório.

- Obrigado. - Stark disse se levantando.

- Um agradecimento? Esse dia está estranho. - Stephen comentou.

- Pelo meu filho eu quebro esse ego. - Tony ria fraco com dor na garganta depois de James enforca-lo.

- Já deu. - Wilson disse bravo. - Quem vai explicar o motivo de ter essa cela aqui.

- O dono da casa, vai lá Stark.

- Obrigado Strange, resolvemos construir por causa de nossas batalhas, e as vezes deixamos aqui antes de entregar para a polícia. - Anthony se justificava.

- Isso é antiético. - O detetive falou revoltado. - Mas depois resolvemos isso, qual dos gênios vai explicar o que aconteceu aqui?

- Me desculpa eu não sei. - O mais baixo realmente parecia chateado.

- Mas você falou Stark que a alteração dele não causava risco. - Wilson estava com raiva.

- Mas eu também não conheço esse soro.

- Eu como um dos melhores neurocirurgião. - Strange se gabava. - Acho que a alteração é no cérebro.

- Eu fiz apenas exames de sangue.

- Stark! Ele foi sequestrado por horas e você só fez exame de sangue. - Sam comentava.

- Tem como fazer alguma análise da cabeça dele aqui? - Strange pedia e Stark apenas mostrou um aparelho que tinha.

Foi feito um exame de imagem e o mago encontrou um erro.

- É claro colocaram um tipo de chip, ele está sendo manipulado e não é seguro. - Stephen disse assustando os outros.

- Resolve isso você não é o melhor neurocirurgião, eu não posso perder o amor da minha vida. - Wilson disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Amor da sua vida Wilson? - Barnes disse levantando dentro da cela. - E por que estou aqui?

- Eu estava preocupado por isso falei isso. - Sam gaguejava.

- E por que estou preso? - James perguntava de novo.

- Eu não mudei a decoração não, foi você que fez isso. - Stark debochava.

- Me desculpa. Eu só lembro que eu e o Sam estavamos, bem isso não importa e ai eu senti um choque na cabeça e tudo apagou. - Barnes disse passando a mão na cabeça que doía.

- Você quase nos matou e pelo visto implantaram um chip na sua cabeça para te controlar. - Stark disse.

- E você é um gênio resolva isso.

- Barnes o chip está em um lugar que se eu tirar eu posso te matar. - Strange se intrometia.

- Strange você e o Strak podiam trabalhar juntos. - James piscou para o bilionário, mesmo doente não iria perder a oportunidade de implicar o amigo.

- Nesse caso eu vou matar ele ou ele me matar. - Stark respondia com um sorriso sarcástico.

- Os dois vão resolver o problema de convivência e salvar o meu Bucky. - Wilson ordenava.

- Claro. - Os gênios responderam juntos.

- Já começaram concordar, meu garoto é ótimo em convencer. - James ria. - Mas e agora podem me soltar.

- Desculpe, para sua e a nossa segurança é melhor ficar ai. - Stark disse puxando Strange para longe das celas e levando para o laboratório em si.

- Você não vai com eles? - Bucky perguntou triste.

- Vou ficar ao seu lado, até porque tinhamos um encontro às 20 horas, vou pedir sua comida favorita e podemos conversar.

E assim Wilson fez e embora o péssimo momento tiveram conversas bobas e engraçadas, Sam estava abalado em ver seu amado assim e James destruído por estar assim, mas os dois sempre dariam forças um ao outro.

- Sam! Eu e o Strange vamos descansar e amanhã voltamos à trabalhar em uma solução, e o Bruce também está ajudando precisavamos de um mediador e nada melhor que um gênio. - Stark ria.

- Obrigado por isso.

- Ele é meu amigo e padrinho do meu filho, eu não podia abandona-lo, mesmo sendo um chato. - A última parte Stark disse para implicar.

- Obrigado Stark. - Barnes estava ouvindo tudo. - Sam pode ir embora descansar amanhã você trabalha.

- Amanhã eu ligo na delegacia, não vou te deixar sozinho. - O mais novo falava. - Stark posso ficar aqui? - Wilson pedia.

- Claro, tem quartos disponíveis.

- Eu prefiro ficar ao lado do Bucky.

- Você que sabe. Boa noite Sam. Boa noite Dory. - Stark falou saindo do local deixando os apaixonados que agora estavam separados por um vidro.

- Eu estou com medo de machucar de novo vocês.

- Nós sabemos que não faria isso por vontade própria. - Wilson disse encostando a mão no vidro.

E Bucky não falou mais nada, apenas colocou a mão no vidro e assim o casal adormeceu em sua primeira noite juntos, e se as coisas acontecesse como planejado estariam no encontro ainda ou quem sabe até algo à mais.

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