I feel you

810 64 7
                                    

   P.O.V: Mayla Sanchez
Estava deitada no sofá. Tudo girava. Eu não consigo ficar em pé que já me bate a tontura. E pensando na conversa que tive com Bruno hoje, estou com medo de estar grávida. Eu não estou em condições de ter um filho agora. Acabei de me casar, eu e meu marido trabalhamos muito. Tenho medo de sermos ausente nas vidas dos nossos filhos. Quando eu quase estava pegando no sono, Bruno chega, com uma alegria contagiante.
─ boa tarde, meu amor! ─ ele abre um sorriso largo e eu me limito a dar um sorriso de canto ─ tá se sentindo melhor?─ ele arqueou a sobrancelha e eu apenas concordei com a cabeça. Tenho medo de falar que estou tonta e criar expectativas nele. ─ comprei o teste de gravidez! ─ ele sorriu, colocando a mochila no canto da sala, se sentando no sofá e colocando minhas pernas em cima das suas
─ já falei que você gastou dinheiro atoa! ─ dei uma risada nasal. Eu quero realmente acreditar nisso
─ bom, como eu disse mais cedo, pelo sim, pelo não, melhor fazer o teste, né?! ─ apenas concordei com a cabeça e ele me entregou o teste de gravidez. ─ faz agora!─ ele deu um sorriso malicioso e passou a mão na minha perna que estava descoberta, devido a eu estar usando um vestido
─ eu não sei como a ideia de ter um filho nesse momento pode te empolgar tanto, Bruno! ─ bufei ─ somos duas pessoas ocupadas, trabalhamos muito. Eu estou no auge da carreira e você também. Eu amo crianças e um dos meus maiores sonhos da vida é ser mãe. Mas não sei se esse momento seria um dos melhores para termos um filho! ─ franzi o cenho
─ você é muito ansiosa, Mayla Rezende! ─ ele riu ─ vai logo fazer esse teste pra gente ver o resultado! ─ assenti com a cabeça e me sentei no sofá, me concentrando para não cambalear quando eu levantasse. Peguei o teste e me dirigi até o banheiro do meu quarto, sendo acompanhada por Bruno. Fiz o teste que demorou uns 5 minutos para sair o resultado, quando o resultado saiu, eu quase desmaiei novamente. Sai do banheiro completamente desnorteada ─ e aí? ─ ele franziu o cenho. Eu nada disse, apenas entreguei o teste na mão dele. Ele me olhou completamente extasiado. No teste, apontava: grávida 3 - 4 semanas. Meu Deus. Eu estou grávida. É real. Eu não sei nem como respira mais. ─ meu Deus, amor. Eu não acredito! ─ ele está visivelmente emocionado. Ele se levantou e veio me abraçar. ─ você tá grávida! Nós vamos ter um filho! ─ ele passou a mão na minha barriga e eu comecei a chorar também. Eu estou com uma montanha russa de sentimentos agora. Ao mesmo tempo que estou feliz, empolgada e emocionada com o fato de ser mãe, estou completamente preocupada e receosa.
─ Bruno, eu nem sei o que falar! ─ ri, limpando as lágrimas ─ mas eu ainda preciso fazer o exame de sangue no hospital para ter a confirmação mesmo! ─ ele me beijou
─ eu te amo muito! Eu amo vocês! ─ ele passou a mão na minha barriga
─ nós te amamos muito também! ─ sorri
4 meses depois:
Estou grávida de 5 meses. Ninguém além das nossas famílias e amigos mais próximos sabem da minha gravidez. Decidi me preservar nesses primeiros meses. Estou na sala para fazer o ultrassom para descobrir o sexo do bebê.
─ você acha que é o que? ─ perguntei para o Bruno, passando a mão na minha barriga que está redondinha.
─ eu acho que é menina! ─ ele sorriu ─ sempre quis ser pai de menina primeiro. E você, amor?! O que acha que é?
─ eu acho que é menina também! ─ sorri. A médica entrou na sala, com um sorriso largo no rosto
─ como estão esses papais de primeira viagem? ─ ela sorriu
─ bem. Só um pouquinho nervosos! ─ sorri e ela concordou com a cabeça
─ isso é normal! Mas vai dar tudo certo, tenho certeza de que vocês serão ótimos pais! ─ ela piscou. A médica logo começou a passar a máquina gelada na minha barriga e meu coração está a mil por hora. Minutos depois, ela sorri ─ parabéns, vocês serão papais de uma menininha! ─ ela disse e Bruno soltou um gritinho de comemoração
─ eu sabia! ─ ele disse ─ vou ser pai de menina, meu Deus! ─ ele passou a mão no rosto
─ nossa menininha! ─ sorri. Logo saímos da clínica e entramos no carro ─ tem um nome que eu gosto muito... ─ eu disse e ele olhou fixamente para mim ─ Emanuelle. Você gosta desse nome?
─ eu acho lindo, amor! ─ ele sorriu ─ nossa menininha vai chamar Emanuelle então?
─ Emanuelle! ─ concordei com a cabeça, sorrindo.

Minha Arquiteta.Where stories live. Discover now