Só Mais Um... - Vinnie HACKER

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- Pode existir falsos positivos não é - questionou o Vinnie
- Pode, se deixar mos o teste ao ar livre assim, muito tempo depois de o fazer. 
- Credo, assim nunca se sabe ao certo 
- Bem depois vesse a barriga crescer, mas os testes são confiáveis, normalmente - falei, eu estava a transpirar até com uma t-shirt e uns calções 
- Olha eu acho que eu estou mas é com uma gripe e que isto é apenas psicológico 

- Onde está o termómetro - disse o Vinnie a começar a vasculhar as gavetas, eu estava a ver tudo embaciado, era uma gripe ou um ataque de pânico. - achei, S/n ?
- Ah - abri a boca e ele colocou, fechei e deixamos até fazer um bip
- 38,5, estás doente acho...- observou o Vinnie analisando o objeto.
- Uma vez o meu pai achou que a minha mãe estava grávida de 37 bebés. - deu uma pequena risada que seguiu de tosse.

- O teste - relembrei me, levantei me da sanita e peguei no pequeno teste.
- Há...- deixei cair o teste das minhas mãos, e senti grandes tonturas.
Agarrei me à bancada
- S/n - a sua voz parecia oca e senti um grito agudo no meu ouvido, fechei os meus olhos e perdi o controlo dos meus movimentos, as minhas pernas pareciam vazias e os meus braços pesados, era como se existisse algo que me puxava para o chão. As minhas mãos ficaram sem força e larguei a bancada.

Ouvia a voz do Vinnie repetir se, sabia que ele chamava por mim mas a minha boca não se abria, as palavras não saiam, a minha língua embralhava se, tinha as palavras na ponta da minha língua mas elas não saiam.

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- Amor, doce - abri os olhos, e tinha um braço sobre mim com um pano molhado - Acordas te!
- Mason?
- Sim, sou eu, não tem problema eu vou estas aqui para vocês os dois
- Os dois?
- Sim tu e o, bébé- o bébé, eu estava grávida, devia ter sido a razão por todos estes maus sentimentos, eu tinha que ver a realidade à frente eu me descuidei e agora tenho que pagar os frutos que cultivei.

- Mason o que fazes aqui - sentei me, tentando recuperar.
- Eu estava a passar e bati a porta quem me abriu foi o Vinnie mas pronto não vamos falar disso - o seu sorriso saiu da sua cara, ele parecia sério e irritado - ele despediu se de ti e eu vi o teste na bancada e deduzi que não podia ser o Vinnie mas tu.
Quero que saibas que vamos ser pais incríveis e que o nosso amor vai superar todas as situações, eu posso continuar a estudar enquanto tu ficas em casa para cuidar do bebé, vai ser incrível vais ver.

Que merda era aquela, falar de bebés, em casa, parar de estudar, eu não queria isso
- Mason, eu- eu-ele parecia muito feliz com o bebê, eu não queria que ele ficasse triste, com isso tudo, eu não lhe tinha dito os meus reais sentimentos e que, secalhar, eu não o amava tanto como ele me amava.

- Descansa agora, temos que planear nos casar depois também, porque pronto não é muito convencional por si ter um bebé aos 16 mas não casados e pior, mas vai permitir oficializar a nossa relação, os meus pais são muito católicos, então acho que seja o melhor, mas não te preocupes o dinheiro está no meu cargo, da minha família melhor dizendo.

Casamento? Que, o QUEE
- Mason queres guardar o bebé?
- Claro que sim amor, é uma prenda de Deus - eu acho que ele não sabe que se eu me aproximo de uma igreja queimo.
- Eu, acho que não quero - olhei as minhas mãos trémulas
- Oque? - o tom de voz de ele mudou rependidamente
- Eu não quero guardar o bebê... Eu no estou pronta - falei olhando o
- S/n não estás a perceber, ele está aí não à nada à fazer

- Eu posso, abortar - olhei dando um sorriso.
- Abortar? - ele deu um riso irónico - e eu não tenho a minha palavra com isso? Sou o pai - eu não estava a gostar muito onde a conversa estava a ir, o Vinnie não o devia nem ter deixado entrar mas acho que o Mason deve ter sido ensistente.
- Mas Mason...
- Não tem mais, eu que coloquei aí, sem mim não teria nada - exatamente, ele estava a dar me uma má imagem dele, sem ti não tinha mesmo nada.

- Mason ouve me, eu que decido é o meu útero
- Tens que o guardar, como vais abortar hum?
- Um médico...
- Vais dize lo aos teus pais é ?
- Bem não, mas tu podes me levar - dei um sorriso, ele precipitou se sobre mim, assustando me, agarrou os meus punhos com força e levantou os meus braços sobre mim
- Tu achas que eu vou te levar? Para tirares o que eu quero?
- Estás me a magoar Mason
- Tu queres que eu te leve a um assassino?
- Mason pára estas a assustar me
- TU QUERES QUE EU TE FAÇA ABORTAR?
- MASON EU TENHO MEDO, por favor, pára. - ele largou os meus pulsos, abaneios para tentar tirar a dor que sentia, ele tinha apertado com muita força, havia umas marcas roxas que faziam a volta do meu pulso.

- Desculpa, eu, enervei me - ele colocou as suas mãos na minha cara - mas é para o nosso bem, dos 3 - ele abaixou se é deu um beijo na minha barriga, contrai me, a situação estava bastante desconfortável, ele parecia um psicopata, ele parecia ter uma máscara e ter revelado.
Olhei para o lado e deixei o falar, sonhar sobre planeamentos de vida, casamentos, mais filhos, trabalhos, casas e apartamentos, animais de estimação, nomes para crianças, cores de quarto e brinquedos...

- Agora descansa amor, o bebé não pode stressar. Nem a mamã - ele deu um beijo na minha teste enquanto eu observava a janela - até amanhã doce eu volto cá afinal é sábado - ele piscou me o olho e dei lhe um sorriso
- Mal posso esperar.
- Ho e sobre o Vinnie, vou fazer como se nada aconteceu esta bem, por esta vez
- Obrigada Mason - falei. Eu sentia me manipulada e mal tratada, como um vulgar brinquedo.

Como eu pude sequer gostar deste monstro, ele estava a obrigar me a guardar algo que eu não queria, um ser humano sim, mas, eu não ia ser feliz, do que vale ter uma criança se ambas não são felizes...
Ouvi a porta fechar e automaticamente, lágrimas escorreram pela minha face.

Lágrimas salgadas passavam pela minha boca e escorriam pelo meu pescoço.
Peguei numa almofada ao meu lado e aconcheguei a minha cabeça nela.
Gritei, chorei.
Levantei me e fui para o banheiro, tirei a minha t-shirt e olhei para a minha barriga, não era culpa dele, do bebé, era a minha, eu merecia, eu...

EU ODEI O ME, eu não me suporto arranhei os meus braços, dei um murro no espelho e pequenos bocados de vidro estavam espetados na minha mão, o sangue escorreu pela minha mão e caia no chão lentamente.
Respeirei fundo, eu não sentia a dor da minha mão, toda a minha dor estava focada na minha tristeza.
- O que tu fizeste sua puta? - olhei me no espelho e fixei o meu punho

- Tu, tu és tão...- olhei para o meu corpo em desespero dividida por vários pensamentos, pais, bebé, Mason, Vinnie, Mão... 

Sai do banheiro segurando a minha mão em sangue, peguei no meu celular e vi que já tinha 6 chamadas perdias.

1 chamada não atendida Vinagre
1 chamada não atendida Mason
2 chamada não atendida Marida 💕✨
1 chamada não atendida mommy 💓

- Mãe - comecei a choramingar e a sentir a dor na minha mão - mãe eu... Preciso de ti
- S/n oque  se passa estou a preocupar me
- Mãe eu preciso de ti agora - olhei para a minha mãe e as milhas lágrimas caíram - eu não estou bem, eu acho que se não vieres agora eu faço uma asneira
- S/n eu... Eu estou a chegar
- Mãe desculpa, foi sem querer
- S/n não des ligues eu vou sair do trabalho vou ai agora, vou ligar para o teu pai
- Não! - quase gritei - tu mãe, eu preciso do teu abraço mãe...

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HELLO BABY'S VOLTEIIIIII
ATÉ AO PRÓXIMO DOMINGOOO

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