ᴛʜᴇ ɢᴀᴍᴇ - ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ

ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ 23

||ʟɪʟɪ ʀᴇɪɴʜᴀʀᴛ ||

Eu estava tão concentrada em ver Cole cuidando dos negócios que mal pude perceber meu telefone tocando loucamente.

- Vou lá fora rapidinho - falei e cole assentiu desconfiado -

Parei estática ao ver o nome do diretor de Harvad no canto superior da tela e sem enrolação atendi; a ligação me chocara e em parte me deixou feliz. Segundo ele eu passei em uma prova do meu curso teatral e fui convocada a uma reunião em Vancouver, ele dissera que os donos da empresa de Hollywood tiveram interesse em mim e queriam saber se eu estava disposta a fazer um teste para o próximo filme.

É claro que eu aceitei.

Afinal era o meu sonho sendo realizado.

- Você demorou - disse Cole ao me ver passar pela porta

- Meu instrutor de Harvard me ligou, acredita que eu fui aceita e convocada em uma reunião de teste em Vancouver?

- É mesmo? - assenti, mal conseguindo conter a empolgação - Sim, acredita que eles analisaram meus últimos trabalhos e os produtores da empresa disseram que era exatamente o que eles estavam procurando?

- Isso é maravilhoso querida - o sorriso de Cole se alargou e ele estendeu a mão para me puxar para o seu colo - Eu estou muito orgulhoso de você.

- Obrigada  - eu queria saltar de alegria, mas passei os braços em volta do pescoço dele e dei-lhe um beijo empolgado. Obviamente, assim que nossos lábios se tocaram, Cole assumiu o beijo, transformando minha expressão espontânea de gratidão em um ataque sensual prolongado
que me deixou sem fôlego

Quando ele finalmente me deixou respirar, demorei um segundo para me lembrar como fora parar em seu colo.

- Eu estou orgulhoso de você -  repetiu ele  com voz suave ao me encarar. Senti o volume da ereção, mas ele não levou adiante. Em vez disso, abriu um sorriso acolhedor e disse: - Terei que agradecer aos donos da instituição, se eles realmente investirem em você, talvez possamos viajar por tempo indeterminado a Vancouver.

- Sério? - eu o encarei. Era a primeira vez que Cole indicava que talvez não ficou chateado com o fato de eu estar seguindo a minha vida

E ir morar em Vancouver? Eu mal consegui acreditar nos meus ouvidos.
Ele assentiu, ainda sorrindo.

- Claro, lá é seguro e a mansão que tenho lá é  maior. Além disso você pode seguir o seu sonho, eu tenho uma filial lá então posso continuar trabalhando.

- Isso seria incrível - falei com um sorriso que logo se desfez ao pensar em uma possibilidade não tão distante; então perguntei cautelosamente - Cole...você não pediu ou subornou os donos da instituição para que me aceitassem, não é?

- Não querida - o sorriso dele alargou - Não tive nada a ver com isso, juro.
Você tem um talento surreal, e aposto que será a atriz dos séculos.

Eu acreditei nas palavras dele, ou queria acreditar, afastando esse pensamento e me conformando com a ideia de que em um futuro breve eu seria uma atriz.