Reinier agarrou a mesma, fazendo-a rodear seu quadril com as penas. Ele realmente sentiu falta do calor do seu corpo, do cheiro do perfume delicado, da sensação do abraço da namorada. Era muito óbvio para todos da família que aquela menina, que o conheceu durante a adolescência, era o amor da vida dele.
- Você está aqui. - sussurrou, e Sn riu, assentindo.
- Sim, eu estou aqui, amor.
- Eu senti tanto a sua falta.
Ela depositou beijos no pescoço dele, e em seguida foi colocada no chão pelo mesmo. Sn encarou Reinier e sorriu.
- Eu contei os segundos para ver você. - confessou a estudante de psicologia, esmagando seus lábios contra os dele.
- Eu também. - sorriu, virando-se para Mauro e pegando os presentes. - Bom, isso é seu.
- Elas são lindas, amor, obrigada. - Sn o abraçou mais uma vez e beijou-lhe com carinho.
Em seguida, Reinier cumprimentou sua mãe e irmã com abraços apertados.
- Seja bem vinda, Sn. - Mauro falou.
- Obrigada.
- Vamos indo? - questionou a mais nova da família, reparando os olhares que estavam recebendo das pessoas.
- Sim, estou morta de cansada.
Sn e Betinna riram.
- Falando assim nem parece que ela dormiu e babou durante todo o vôo.
- Me respeita que eu sou sua mãe.
Reinier pegou a mala de Sn e passou o seu outro braços sobre os ombros dela, que carregava o lindo buquê de rosas e o chocolate, falando com a Júlia sobre o Brasil e as fofocas do momento. Tudo estava perfeito na vida dele outra vez.
- Como está a sua mãe? - indagou o rapaz.
- Bem, com saudades de você, aliás ela mandou um abraço e eu tenho alguns presentes da loja para você.
- Eu tenho a melhor sogra do mundo. - sorriu. - Vou ligar para agradecer o carinho depois.
- Ela vai adorar, com certeza.
Sn e o namorado logo estavam na casa dele, em um condomínio tranquilo em Dortmund. Não tinha muito a cara da família, por não ser um lugar fixo e a qualquer momento Reinier poderia ser mandado de volta para Madrid. No entanto era um lugar muito acolhedor e elegante.
- Vem, Sn, vamos levar sua mala para o nosso quarto. - informou, puxando a namorada para o andar superior.
- Usem camisinha, ninguém precisa de um mini Reinier correndo pela casa. - gritou a irmã mais nova do jogador, deitando-se no sofá.
- Júlia, tenha mais respeito. - Sn riu ao escutar a voz da sogra repreendendo a garota.
Eles seguiram pelo corredor e entraram no cômodo que pertencia ao brasileiro. Reinier colocou a mala dela ao lado da porta, enquanto Sn depositou o buquê em cima de uma poltrona e em seguida pulou na enorme cama de casal, sendo seguida pelo seu namorado.
- Vem cá. - ela chamou, e Reinier se aproximou recebendo um beijo. - Me diz como você está se sentindo? Estou realmente preocupada, existe muita pressão para que marque gols pelo time nessa temporada.
- Sim, mas eu estou melhor agora que tenho você comigo. - sorriu. - Não tem sido muito fácil lidar com a cobrança do time, do nosso técnico, da torcida e da mídia.
- Você precisa relaxar um pouco, meu amor. - Sn fez carinho nos cabelos dele. - Eu acredito no seu potencial, sei que vai dar o seu melhor no próximo jogo e marcar seu primeiro gol.
- E se o "meu melhor" não foi o suficiente?
- Reinier, por favor, não seja assim tão pessimista. - ela brigou e ele assentiu. - No sábado, você vai entrar naquele estádio e vai mostrar a todos eles quem você é de verdade e o que pode fazer pelo clube. Ok?
- Ok. - riu. - Você acredita mais em mim do que eu mesmo.
- Sou a sua fã número um, lembra?
- Lembro. - sentou na cama, abrindo a caixa de chocolate e pegando um. - Eu sou sortudo por ter você na minha vida, muito mesmo.
- Não discordo disso.
Reinier riu, enquanto a estudante de psicologia comia, ela soltou um gemido de satisfação.
- Gostoso?
- Muito. - murmurou feliz.
- Hum, deixa para comer depois e vem deitar comigo.
Sn fez o que ele pediu e repousou a cabeça no peito do mesmo, recebendo um carinho delicado nas costas, por baixo do moletom azul.
- Você é tão incrível, Reinier. Não apenas um jogador ótimo, mas uma pessoa ainda melhor. - murmurou. - Sempre estarei ao seu lado te apoiando.
- Eu te amo, Sn.
- Te amo.
Ela se afastou um pouco, olhou para cima e o beijou lentamente. Sn era seu amuleto da sorte. Era a alma gêmea e o amor da vida de Reinier. Era sua força. Motivação. Início, meio e fim. Ele não sabia como um sentimento forte assim era possível, mas tinha certeza de que agora as coisas iam voltar ao eixo com Sn ao seu lado em Dortmund.
E ele estava certo.
"Foi preciso apenas um minuto em campo para quebrar um jejum que já durava mais de seis meses, desde a sua chegada ao futebol alemão, em agosto de 2020. Até então, Reinier tinha apenas dez jogos pelo Dortmund, com apenas 175 minutos em campo, sem ter balançado as redes nenhuma vez."
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{ei, princesas do meu coração, livrinho novo para continuar iludindo vocês com esses jogadores que a gente ama, deixem o seu voto, comentem bem muito e me segue também, volto em breve com mais Imagines}
