ÂNSIA QUE NÃO VAGUEIA

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Inspiração: versos de François Villon.

Um paraíso com harpas pintado
No caos cálido que no toque, ferve
Harpas melódicas e farpas intrínsecas
dos meus ofegos enchem-se

Ofegos que me aterram em fervura
Desenham-se em arcos de caça
Miro em mim como mártir
ao hábito de roçar e tanger e tremer
mas ficar

Mostraram-me os feitios da ânsia
Os outros que não sou eu
Nas visões em que ainda não me perdi
está a ânsia que não vagueia

MAS ainda há de ficar.

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