Capítulo 4

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Estava parada perante à situação. Meu corpo, minha mente, não reagia a tanta pressão, nunca pensei que isso estava acontecendo com a minha família, com meu irmão.
Minha mãe estava na rua fazendo algumas comprinhas na quitanda da Dona Silvia.
Rissinho não podia contar isso para nossa mãe, pois ela é hipertensa.
Minha mãe podia infartar.
Meu pai chorava, perguntava a Deus o por quê dessa situação

Eu não chorei na hora. Tinha que passar confiança para eles.

Estava remoendo por dentro.
Perguntei a Rissinho onde estava Patricia
Rissinho me xingou.

Rissinho: QUE MERDA! Vou lá vou saber onde está aquela vaca?!
Eu: Rissinho, só tô tentando te ajudar, dá pra você me falar onde que ela foi, por favor?
Rissinho: desculpa minha irmã eu estou muito chateado, ela me deu o número de um hotel de merda que eu não quero nem saber. Caso eu queira falar com ela. Não quero manter contato com ela nunca mais.

Pedi Rissinho para que me desse o numero do hotel, mas ele negou.
Pedia mais uma vez e ele negou
Na terceira vez gritei com ele e disse:

Eu: O QUE VOCÊ QUER COM A MERDA DESSE PAPEL IMUNDO, SEU IDIOTA?! EU SO QUERO SABER O NÚMERO DESSE LIGAR PRA ARREBENTAR A CARA DAQUELA VAGABUNDA.
Rissinho: Você não pode bater nela!
Eu: Rissinho, oque está acontecendo com você?Além de corno você é burro?
Ela te contaminou, te deixou, te traiu e você ainda a ama?
Rissinho aquela mulher não te ama como a sua família te ama.
Olha pra mim! ACORDA!

Depois disso ele foi parando de chorar e me abraçou, deu um abraço no pai.
Pedi novamente o papel com o número do hotel onde Maria estava.
Ele me deu.

A minha curiosidade é maior do que eu. Eu não me aguento.
Peguei meu carro e fui, fui para onde aquela cretina estava.
Liguei para o hotel e ninguém me atendia.
Ligava, ligava, ligava e nada daquela rodadora de bolsa.

Já era 19:30, e já estava cansada.
Recebi uma ligação de Pedro.

Pelo telefone

Pedro: alô Meg, Meg.
Eu: Meu Deus, de novo?! O que você quer Pedro?!
Pedro: seja mais delicada, aquela proposta do almoço sei que não está de pé, mas posso fazer outra?
Eu: qual seria?
Pedro: um jantar. Posso?
Pensei em recusar, mas não neguei. Estava exausta e com muita fome
Eu: tudo bem!

Nos encontramos.
Fiz meu pedido ao garçom.
Comemos.
Confesso, vi que ele é muito atraente e gentil.
Aos poucos fomos nos conhecendo.
Após apreciar toda a refeição, me despedi, ele me deu um beijo na buchecha e fomos embora, cada um em seu carro, cada um em seu canto.

Cheguei em casa e me deparei com a minha mãe chorando, a consolei fiz minha higiene, me lembrei que no dia seguinte tinha faculdade.

Eu: puta merda, amanhã tem aula. Estou acabada!

Após esse dia insano, fui dormir.

Segredos ObscurosWhere stories live. Discover now