JUNGKOOK & EU

Capítulo 2

- Por que você não olha por onde anda? – A pessoa interrompeu sem ver quem estava a sua frente. Rebecca quase surtou de raiva da falta de educação dele.

- Você que deveria andar ao invés de correr. Você é criança por um acaso? – O rapaz levantou os olhos e viu aquela loira de salto alto falando em coreano perfeito sem nenhum sotaque e quase caiu duro para trás. Ela passava um lencinho pelo vestido e pela perna. O rapaz ficou estático vendo-a levantar o vestido que já era curto para secar uma das pernas. Rebecca nem de longe imaginava quem era aquele rapaz. Ela levantou um dos pés para secar sua perna atrás, se desequilibrou e só não caiu porque ele a segurou pela cintura. Ele a envolveu com os dois braços e os cabelos dela roçaram seu rosto e braços, numa gostosa sensação. Instintivamente ele a estreitou nos braços e seu corpo imediatamente reagiu ao contato com a pele delicada e o suave perfume feminino. Rebecca sentiu músculos retesados segurando-a de maneira firme. Os olhos verdes arregalados foram de encontros aos olhinhos puxados e rosto com feições bem definidas e perfeitas. Um sentia a respiração do outro pela proximidade que estavam.

- Já posso te soltar ou esperamos até o natal? Eu não tenho pressa. – Disse irônico quebrando o transe entre os dois. Ele se divertiu de ver o pânico dela.

- Quem você está pensando que é? Me solta! – E o empurrou sem conseguir mover um dedo dele de sua cintura. Ele abriu a boca ligeiramente, levantou as sobrancelhas e sorriu sem acreditar na situação diante dele. Ela não sabia que o rapaz que já estava excitado e segurava sua cintura de forma possessiva, era ninguém menos que o Jungkook, o membro mais jovem do BTS. Ele a olhava de maneira curiosa. – Olha aqui, se você não me soltar agora eu vou gritar. Me solta!

- Ah é? Duvido que você grite... – Ele comentou em tom de desafio. Ela parou de se debater o encarou.

- Aaaaaaahhhhhhhhhh!!! Soc...! – Ele tapou a boca dela com uma das mãos e com a outra empurrou uma porta que ficava próxima ao bebedouro. Era um depósito de garrafões de água que estava muito limpo e organizado. Havia alguns alimentos também. A porta se abriu e eles foram de encontro a uma parede logo à frente, então a porta se fechou e a única luz da pequena sala vinha de uma janela ao alto. Ele a prendia com seu próprio corpo contra a parede e tinha dificuldade de respirar pela a excitação que o dominava. Rebecca sentia ondas de calor por todo o corpo.

- Se eu tirar a mão da sua boca você não vai gritar? – Perguntou ele com a respiração irregular. Ela o fulminava com olhar. Ele apertou mais ainda a boca dela. Ela deu um grunhido e piscou afirmativamente. Ele então aliviou a pressão.

- Você ficou louco? Me solta!

- Não quero! – Ele respondeu de forma autoritária e estreitou os braços ao redor da cintura dela. Rebecca sentiu toda a masculinidade dele que começa a sair de controle e por mais caótica e absurda que a situação estivesse, ela por algum motivo louco, não queria sair dali. O calor do corpo dele pressionando o dela, o descompasso do coração dos dois e algo que quase perfurava sua virilha, toda essa sensação a excitou além do normal. Mas um resquício de juízo pulsava no seu interior e com força sobre humana, ela tentava empurrá-lo.

- Ok. Vou pedir ajuda então... – E já ia começar a gritar, mas ela só conseguiu encher os pulmões de ar. Dessa vez ele calou o grito dela com sua própria boca. Ela se debatia e tentava inutilmente se desvencilhar dele, mas a excitação a dominara por completo. Quando ele subiu uma das mãos por baixo do vestido dela, ele teve que a segurar porque suas pernas perderam força. Para não cair, ela passou os dois braços pelo pescoço dele e ele aliviou a pressão nos lábios dela. Ele a olhou, os dois em completo desalinho e respirando com dificuldade, tamanha excitação.