Ruas de Primeiras impressões. - Capítulo 2.

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Olá, gente! Tudo bem?

Boa leitura e beijinhos! ♡

O grande Vale da Esmeralda Sombrio foi conhecido por gerações, levando a escultura de uma sereia na proa do navio que pesava mais de duzentas toneladas, e no centro uma pedra roubada da coroa da própria rainha.

Como a nobreza de Heresia odiava os piratas, eles saqueavam e fugiam como um ser do mar, como a mais ardilosa das sereias. Aquele era o navio do grande capitão Punho Negro.

Todas as crianças sabiam quem era e temiam ver no mar, ao longe, um navio com uma pedra brilhante. Mães diziam que eles seriam levados caso fossem para a costa ou fizessem bagunça,  até Jisung escutava aquilo, mas em sua época era o Capitão Peso Sombrio, antigo capitão do Esmeralda. 

— Patifaria. — Praguejou, aquele navio não era nada daquilo, embora ainda se sentisse ameaçado quando um alfa se aproximava de si.

— Boneca, tá perdida? — Um estranho que ao menos sabia o nome virou para si, revirou os olhos e encarou o mar azul assim como o céu, cheio de nuvens e pássaros voando. — Estou falando com você, olhe pra mim, vagabunda.

Han mordeu fortemente sua língua, não era a primeira vez sendo xingado dessa forma, e em todas as vezes queria estraçalhar o infeliz que o dirigia palavras tão ofensivas. Olhou de cima a baixo o homem com dentes podres e cheio de pelos, o odor quase o fez desmaiar, nem o cheiro de alfa daquele miserável era bom.

— Vá se lavar antes de me importunar, serviçal. — Ergueu o vestido azul e preparou-se para fugir daquele estranho, mas seu braço foi segurado, o medo entrou em seu corpo, mas não demonstraria nada a nenhum desses horrendos que não eram a metade do que ouvia. 

— Não seja assim, ômegazinho, vai ser pior e eu estou sendo muito delicado. — O pavor de Jisung era daquele homem encostar o corpo sujo no seu, tinha acabado de se limpar com a ajuda de Park, não queria tomar outro banho, muito menos nas condições que estava, em um navio caindo aos pedaços. 

— Não! E se continuar eu mesmo pedirei sua cabeça. — Ordenou pisando firme no chão. 

— Ouviram isso? — O alfa gritou atraindo a atenção de outros marinheiros que tinham visto como o capitão ficou interessado no ômega, e exceto Christopher, todos tinham medo, aquele alfa provavelmente deveria estar longe ou nem ligando no momento do ocorrido. — Esse intruso acha que pode conosco. 

Alguns marujos saíram de perto, outros continuaram seus afazeres, se o capitão pegasse aquilo teriam que lavar novamente o convés, e ainda o sol nem chegou ao céu ápice, o dia mal tinha começado e tinham acabado de limpar o navio.

— Seu estúpido, me solte, imprestável! — Novamente puxou o braço, mas aquele alfa o sacudiu, os fios azulados caíram em seu rosto.

— Quem vai me impedir, anjinho? Está vendo eles? Eles têm medo de mim. — Realmente, os alfas estavam se afastando e se encolhendo, mas não era por aquele homem.

— O que está acontecendo aqui? — A voz do alfa lúpus parecia um trovão, séria e cortante, ele se dirigia ao ômega que tinha acabado de ser sacudido, Park Jisung passou pela porta da cozinha saltitante, quando viu a duquesa daquele jeito se desesperou, mas tinha mais medo daquele lúpus com cicatriz no olho.

— Nada, senhor, apenas achei esse ômega no convés, um intruso e ia me divertir com ele. — A voz daquele homem causava repulsa em Jisung, que se afastou novamente conseguindo se soltar, agora seu braço com as bandagens estava dolorido e com as fitas soltas.

— Ele me machucou! Exijo que o faça andar na prancha! — O ômega baixinho foi abraçado pelo outro loiro, Park agarrou a duquesa querendo saber se ela estava machucada.

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